Garis do Rio concordam em reduzir reivindicações

Garis em greve diminuíram reinvidicações, de 25% de aumento nos salários e tiquete alimentação para 15%

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Foto: Beth Santos

Os garis do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 28/3, concordaram em rever a pauta de reivindicação e voltar a negociar com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). A informação foi divulgada na noite de ontem (4/3) no site do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio).

Em manifestação bastante representativa hoje de manhã na porta do Sindicato, trabalhadores da Comlurb pediram que o Sindicato aceite um reajuste de 15% nos salários e no tíquete alimentação. Originalmente a categoria pede 25% para fazer frente à inflação dos últimos 3 anos”, diz a nota.ebc Garis do Rio concordam em reduzir reivindicaçõesebc Garis do Rio concordam em reduzir reivindicações

Segundo o sindicato, a Comlurb não aceitou retomar as negociações e contratou trabalhadores terceirizados para manter o serviço de limpeza urbana.

A Comlurb divulgou nota, também ontem, informando que mantém o plano de contingência para atender os serviços essenciais na cidade.

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Os serviços essenciais vêm sendo realizados, como limpeza de feiras livres, escolas e hospitais. A coleta domiciliar tem sofrido atrasos pontuais, principalmente por causa de atos criminosos cometidos por alguns grevistas. Mesmo assim está sendo possível cumprir 100% dos roteiros, sobretudo pelo comprometimento dos profissionais que entendem a importância de manter o atendimento à população”.

A empresa disse que aguarda a decisão sobre o dissídio coletivo na justiça e afirma que a greve é ilegal, diante de decisão liminar que impôs multa ao sindicato por causa do movimento paredista. O Siemaco-RJ recorreu da decisão e aguarda o julgamento da legalidade da greve na Justiça. Leia a nota da Comlurb:

A Comlurb sempre se mostrou disponível a negociar com a categoria, tendo inclusive aumentado significativamente sua proposta inicial e aceitando as propostas apresentadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT).
A Companhia esclarece que, a exemplo da Administração Pública em todo país, foi impedida de conceder qualquer reajuste nos anos de 2020 e de 2021, em obediência à Lei Complementar Federal 173/2020, que direcionava recursos para o enfrentamento da Covid-19. 
A Comlurb sempre destacou que a retomada de qualquer negociação dependia da paralisação da greve. A categoria continua descumprindo as decisões da Justiça, que reiteradamente considerou a greve ilegal.
Vale ressaltar que mesmo durante a trégua anunciada no último fim de semana, a Comlurb continuou registrando casos de sabotagem aos caminhões e ameaças aos garis para que não trabalhassem. Apenas nas últimas 12 horas, sete caminhões foram sabotados, com os cabos de compactação cortados. Há relatos ainda de ameaças contra os trabalhadores por pessoas armadas.
Diante da intransigência dos grevistas, que insistem nos piquetes agressivos e nos danos aos caminhões de coleta, a Comlurb agora aguarda a decisão final da Justiça.

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1 COMENTÁRIO

  1. Prefeito Paes Palho, que tal privatizar a Comlurb e jogar toda essa discussão no lixo? Se o pessoal não quer trabalhar, existem 2389283928 empresas que se disporiam a fazer o serviço numa licitação. Enquanto isso, o Rio de Janeiro se imerge em lixo que, com as chuvas, causarão enchentes. Os grevistas estão se lixando pra isso.

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