Coronavírus: Setor de transporte quer ressarcimento pela queda no número de passageiros no RJ

Os ônibus da cidade devem circular de janelas abertas (Foto: Reprodução Internet)

Em função da pandemia do Coronavírus, que está obrigando boa parte da população a ficar em casa, o número de pessoas que utilizam o transporte público caiu drasticamente durante o período, e, consequentemente, a arrecadação das empresas do setor, também.

Diante desse cenário, o Rio Ônibus, (Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro) cobrou do prefeito Marcelo Crivella a liberação de recursos financeiros para abastecimento e pagamento da folha salarial. O prefeito aguarda ajuda do Governo Federal para a liberação de subsídios.

Em relação ao serviço de ônibus, muitas empresas reduziram a frota ou suspenderam linhas de menor movimento. Segundo apuração do portal Diário do Porto, dos 5,5 mil ônibus na cidade do Rio, somente 2 mil permanecem nas ruas.

Ainda de acordo com a matéria do portal, este é o quadro de toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Niterói e São Gonçalo operam com 10% da frota. Segundo o Sintronac (Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo), algumas empresas buscam suspender contratos de trabalho. Em Petrópolis, o Setranspetro (Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis) prevê a necessidade de demitir 800 profissionais. A folha salarial por dia gire em torno de R$ 300 mil, muito superior à arrecadação.

Segundo a ANP Trilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), os sistemas de metrô, trem e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de todo o país registraram queda de 62,6% de passageiros em março. O prejuízo das operadoras de transportes sobre trilhos está estimado em R$ 2,1 bilhões, nos sistemas privados, e R$ 1,3 bilhão nos públicos.

Representantes dessas empresas estão se reunindo com o Governo Federal. Já foram feitas reuniões como os ministérios da Economia, da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional, com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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