Governo conclui licitação das câmeras operacionais portáteis para órgãos de segurança

É a maior licitação já feita no Brasil desse tipo de equipamento, que vai proporcionar transparência e proteção nas ações para os agentes e a população

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Foto: Eliane Carvalho

O Governo do Estado do Rio publicou hoje (08/11), no Diário Oficial, a conclusão da licitação para a implantação das câmeras operacionais portáteis para órgãos de segurança, fiscalização e defesa civil do Estado do Rio. A vencedora é a empresa L8 Group, que apresentou a proposta de R$ 296 por unidade. Após a assinatura do contrato e solicitação de entrega dos produtos, a empresa terá 90 dias para disponibilizar as câmeras.

O pregão eletrônico para a compra dos equipamentos foi realizado no dia 21 de setembro e conseguiu alcançar um valor 70% mais baixo do que a média estimada inicialmente na fase de pesquisa de preços. O governo do estado prevê a contratação de solução tecnológica para 21.571 câmeras.

“Esta é a maior licitação desta ferramenta já feita no Brasil. O equipamento vai garantir mais transparência e segurança para os agentes e para a população. Estamos finalizando o processo e vamos trabalhar para que estas câmeras estejam nas ruas o mais breve possível”, afirmou o governador Cláudio Castro.

Coordenada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, a licitação levou em conta o menor preço unitário por item. Todas as informações sobre o edital estão disponíveis no site oficial do Governo do Estado. A compra das câmeras faz parte do Programa Estadual de Transparência em Ações de Segurança Pública, Defesa Civil, Licenciamento e Fiscalização, instituído por decreto no último dia 19.

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Nossa equipe técnica concluiu todas as etapas e o processo foi conduzido com total transparência. A licitação atraiu grandes empresas, e tenho certeza de que a solução tecnológica apresentada pela vencedora vai atender à proposta do projeto, que é de trazer mais segurança para a população”, disse o secretário da Casa Civil, Nicola Miccione.

Na primeira fase de funcionamento, serão contempladas as secretarias de Polícia Militar, Polícia Civil, Governo (Segurança Presente e Lei Seca), Casa Civil (Operação Foco) e Fazenda (fiscais), além do Detran, Inea e Detro. Na segunda fase, será a vez do Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais.

Câmeras portáteis

A instalação de câmeras portáteis nos uniformes dos agentes civis e militares dos órgãos de segurança pública, fiscalização e defesa civil foi estabelecida por decreto do governador Cláudio Castro e faz parte do projeto de transparência do governo do estado. Além de proteger os servidores em casos de falsas acusações, o uso do equipamento vai aumentar a transparência e a fiscalização das ações policiais. As imagens geradas em função de ocorrências poderão ficar armazenadas por até um ano.

As câmeras operacionais portáteis são uma solução completa de videomonitoramento, englobando câmeras, acessórios de fixação, equipamentos de carregamento elétrico e descarregamento de vídeos e links de dados para transmissão das imagens. Também estão incluídos computadores e telas para o monitoramento remoto dos agentes, rede de dados para acompanhamento das imagens em tempo real e software de gestão das imagens, tudo com suporte, treinamento e garantia.

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1 COMENTÁRIO

  1. A política de segurança do Rio tem sido reduzida como se fosse apenas questão de comprar carros, coletes, armas e equipamentos, e fazer concurso público. Se a solução fosse aumentar o número de policiais a PM teria que abrir concurso para contratar mais de 1 milhão de policiais, o problema REAL do Rio hoje são as favelas, tem mais de 1000 !!!!!!!!! Em todo lugar constroem barracos e nasce uma favela, onde não pagam luz, nem água, mas tem gatonet e compram botijão de milicianos ou traficantes, ou seja, a criminalidade tem renda garantida, mesmo sem vender drogas. A esquerda tem dominado a política nas últimas décadas, então tudo de ruim se instalou por aqui, fora o sinistro do STF, o ativista político do Fachin, que proibiu a polícia de reprimir o tráfico nos morros, virou um santuário de bandidos, até traficantes de outros estados vieram pra cá. Não tem jeito, enquanto não atacarem o problema de frente, pararem de gastar bilhões em remodelar favelas, elas tinham que ser erradicadas, como fizeram em Madrid, acabaram com todas. Paralelamente a isso, uma coisa que não anda nunca de propósito é a “polícia de ciclo completo”, impressionante como essa importante medida não avança no Brasil.

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