Governo do Estado aprova recursos para remover 80 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara

Projeto de R$ 25 milhões busca recuperação ambiental e desenvolvimento econômico na região

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Barcas na Baía de Guanabara e Ponte Rio-Niterói ao fundo - Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

O Governo do Estado do Rio de Janeiro aprovou a liberação de R$ 25 milhões para a remoção de 80 embarcações abandonadas nas margens da Baía de Guanabara. A operação será coordenada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e terá duração de 36 meses. Os recursos foram aprovados em reunião do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).

A ação prevê a retirada e destinação final de casco de navios e pequenos barcos naufragados, utilizando um mapeamento georreferenciado feito pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. O projeto será conduzido por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio de uma empresa a ser contratada por meio de licitação.

“Estamos dando continuidade a um trabalho realizado pelo Governo do Estado para a remoção de todas as embarcações e a limpeza da Baía de Guanabara. O Rio de Janeiro está investindo na retomada dos locais de turismo, lazer e nos empreendimentos da Economia Azul. A Baía tem todas as qualidades para se tornar um dos maiores atrativos empresariais nos próximos anos”, afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Operação começará no segundo semestre

A expectativa é que os trabalhos de remoção comecem no segundo semestre de 2025. Antes disso, serão realizados diagnósticos e mapeamentos detalhados por uma Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA). A equipe será composta por especialistas dos órgãos ambientais estaduais, além de representantes da Capitania dos Portos, Ibama, Secretaria de Economia do Mar e das prefeituras das cidades do entorno da baía.

Os cascos soçobrados estão concentrados no Canal de São Lourenço, em Niterói, e em áreas dos municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, principalmente na região da Ilha da Conceição.

“Com essa ação, também estamos tornando a região mais segura para pescadores, navegadores e todos que dependem desse ecossistema”, destacou Bernardo Rossi.

Impactos ambientais e econômicos

A remoção das embarcações será feita por método de demolição, e os destroços terão destinação adequada após avaliação da comissão técnica. Com a retirada do material, espera-se revitalizar o Canal de São Lourenço, promovendo:

  • Recuperação da biodiversidade marinha
  • Melhoria na qualidade da água
  • Redução da poluição e dos riscos ambientais

Além do impacto ambiental positivo, a medida terá reflexos diretos na economia local. O Canal de São Lourenço é responsável por mais de 5.000 empregos diretos e indiretos, mas a presença dos cascos abandonados dificulta as rotas de navegação e prejudica comunidades que dependem da pesca artesanal.

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2 COMENTÁRIOS

  1. A MAIOR RESPONSAVEL PELA PRESENCA DE OITENTA EMBARCACOES ABANDONADAS E NAUFRAGADAS NA BAIA DE GUANABARA EH A MARINHA DO BRASIL QUE NAO REALIZOU SUAS OBRIGACOES AO LONGO DE DECADAS.

    RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA COM O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E PREFEITURAS DO RIO E NITEROI.
    FOI NECESSARIO OCORRER UM INCIDENTE COM A PONTE PRESIDENTE COSTA E SILVA, POPULAR PONTE RIO NITEROI PARA QUE AS PROVIDENCIAS MOROSAS FOSSEM TOMADAS.

    NOTA ZERO PARA MARINHA DO BRASIL.
    CAPITOU QUARENTA BILHOES DE REAIS DE DINHEIRO PUBLICO PARA O DESNECESSARIO PROSUB NO PAIS DA MISERIA E DESEMPREGO.
    PROSUB, VERDADEIRO LESA PATRIA.

    MONICA SEIXAS
    RIO DE JENEIRO- RJ

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