Governo do Estado cria o projeto Brigadistas do Patrimônio

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Foto: Pedro Botton

O Inepac, órgão vinculado à secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, criou o Brigadistas do Patrimônio, movimento que vai reunir diversos profissionais da área e amantes da História para buscar a redução dos números de furtos e roubos de estátuas e outros itens históricos no estado. As adesões e denúncias podem ser feitas pelo número (21) 98913-1561, que também possui o serviço de WhatsApp.

A colaboração da população é fundamental na preservação da nossa história e cultura. Temos uma história muito rica em todo o estado que não pode ser perdida por atos criminosos. A secretaria de Cultura é uma parceira do Inepac em todas as ações – disse a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

O sistema é voluntário e colaborativo, envolvendo membros de todo o estado que serão credenciados. Também existe a programação de ações como mutirões de limpeza. Atualmente, há 1.677 bens tombados em todo o estado. Nas primeiras horas de funcionamento, o Brigadistas do Patrimônio realizou a sua primeira ação: uma denúncia contava que um circo estava sendo montado na área da Ponte dos Jesuítas, em Santa Cruz. Com a mobilização, a lona foi desmontada rapidamente.

Nos últimos anos, tivemos um crescimento dos casos de furtos a patrimônios históricos cada vez mais agressivos, com a utilização de equipamentos como pé de cabra e chave de fenda. Com essa rede, podemos criar ações mais positivas na área, auxiliando o poder público na preservação do patrimônio histórico — detalhou Claudio Prado de Mello, diretor-geral do Inepac.

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Buscando o apoio da sociedade civil, o Inepac já trabalha com o apoio das Polícias Civil e Federal, além do Ministério Público. No início desta semana, o órgão recebeu uma denúncia sobre o paradeiro da estátua da mãe de Marechal Deodoro da Fonseca, furtada da Glória.

Fomos fazer o registro do caso na delegacia e os policiais fizeram uma busca pelo local indicado juntamente com nossa equipe, mas não conseguimos encontrar as peças. Também circulamos ferros-velhos da área central para alertar sobre a comercialização criminosa desses bens históricos – completou Cláudio

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