O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), vacinado contra a Covid-19 nesta terça-feira (06/07), divulgou, no mesmo dia, a retomada das obras do Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado em Copacabana, na Zona Sul da capital fluminense, até o fim do ano.
Segundo ele, que aproveitou as comemorações pelo aniversário de 129 anos do referido bairro para fazer o anúncio, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Obras (Seinfra) lançará, em até 90 dias, o edital para que seja escolhida a empresa que concluirá a construção do museu até dezembro de 2022. A previsão é que o MIS seja aberto ao público no início de 2023. No total, serão investidos pelo Governo do RJ R$ 52 milhões.
”Anunciar a retomada das obras do MIS, suspensas há 5 anos, no dia do aniversário de Copacabana, é uma alegria. É um presente que esse bairro e a população merecem. Inspirado nas curvas do calçadão do bairro, o museu será mais um ponto turístico em um dos famosos cartões-postais do mundo. É um presente para todos. É, acima de tudo, a preservação da nossa cultura, tão marcada pela música e pela musicalidade do nosso povo”, ressaltou o governador.
Castro destacou ainda a importância da retomada das obras do museu: ”Além de toda a questão simbólica e cultural, demonstra uma nova confiança no estado do Rio de Janeiro. Em breve, outras obras simbólicas serão retomadas também.”
Com 70% das obras concluídas, o MIS já recebeu R$ 79 milhões de recursos públicos e R$ 118 milhões captados pela Fundação Roberto Marinho junto à iniciativa privada. As duas primeiras fases incluíram demolição, fundação e execução da estrutura do edifício. A última etapa prevê serviços de revestimentos e instalações (elétricas, hidráulicas, sanitárias, de prevenção contra incêndio e especiais), sistemas de sonorização, iluminação, entre outros. Após essa fase, será feita a implantação da museografia.
”Vamos lançar no mercado sete editais, cada um com a sua função. Estamos otimistas em relação à quantidade de empresas disputando esse certame. A obra é a consolidação do turismo no Rio de Janeiro, uma cidade amada por todo o mundo. O projeto é muito singular, ofertando serviços culturais de última geração para moradores do Rio e turistas”, disse o secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos.
Com 9,8 mil metros quadrados de área construída, divididas em 8 pavimentos, a nova sede do MIS foi criada para ser um boulevard vertical. A ideia é contar a história da cultura brasileira do ponto de vista carioca. O térreo terá uma cafeteria e uma livraria. O mezanino vai abrigar uma exposição temporária. Do 1º ao 4º piso, haverá exibições temporárias e permanentes, incluindo acervos sobre Carmem Miranda e Carnaval.
Um restaurante com a visão da Praia de Copacabana ficará no mezanino entre o 4º piso e a cobertura, que contará ainda com um cinema a céu aberto. No 1º subsolo, o público terá acesso a um auditório/teatro, com 280 lugares, e uma boate. Já no 2º, ficarão os camarins.
”A notícia da retomada da obra do MIS, aguardada por todos com tanta ansiedade e expectativa, nos dá ânimo para celebrar, ainda mais, a potência do povo do Rio de Janeiro e reafirmar nossa parceria na construção deste museu. Um museu que cada dia se mostra como um instrumento importante de afirmação e valorização daquilo que temos de mais importante e potente: a nossa cultura e nossa arte”, disse a gerente de Patrimônio da Fundação Roberto Marinho, Larissa Graça.
Cláudio Castro mentiu, só para variar. Pobre Rio de Janeiro!
Metrô da Gávea?
Metrô até Niterói?
Metrô até São Gonçalo?
Metrô até o Engenhão?
Metrô até Jacarepaguá?
Metrô até Madureira?
Metrô até Campo Grande?