Governo Federal arrecada cerca de R$ 170 bilhões por ano no Rio e devolve apenas R$ 33 bilhões

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Cristo Redentor - Foto: Pedro Kirilos|Riotur

No mesma reunião virtual do Fórum Rio de Desenvolvimento – composto por parlamentares estaduais e federais da bancada fluminense, reitores de universidades e economistas, nesta segunda-feira (03/08), em que Mauro Osório deu o dado de que o Rio de Janeiro perdeu 800 mil empregos em 5 anos. Traz mais uma informação para revoltar qualquer carioca, Osório, diretor da Assessoria Fiscal da ALERJ, disse que o Governo Federal arrecada no Rio de Janeiro, por ano, cerca de R$ 170 bilhões com impostos e devolve somente R$ 33 bilhões.

O dado surpreendeu negativamente o deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ), que argumentou que o estado é o mais prejudicado com a atual repartição de recursos da União. “O Rio está pagando uma conta muito cara por um pacto firmado há 20 anos. Precisamos alterá-lo urgentemente e atualizar os valores.

O reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi, disse que o Fórum deve liderar uma campanha nacional de discussão do Pacto Federativo: “A União se sente desobrigada a atender as demandas dos estados. O Regime de Recuperação Fiscal precisa ser renovado, mas é preciso um novo paradigma“.

Já o economista Luiz Martins citou que questões políticas têm implicação no diagnóstico da economia e que é preciso analisar onde temos autonomia para avançar em busca de novos investimentos. “Não teremos investimento privado enquanto estivermos nesse cenário. Precisamos pensar em como melhorar essa situação“, afirmou Martins. Mas para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o Rio não é visto como um estado em desenvolvimento. “Ele é considerado um estado em declínio. Nossa situação é muito difícil e, diante deste quadro, não é possível pensar em qualquer estratégia sem um Estado forte, com desenvolvimento vinculado às demandas que a sociedade apresenta“, argumentou. A parlamentar ainda defendeu a volta de um banco público.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O Rio de Janeiro, tanto cidade como estado precisam de um gestor cinco estrelas: cidade e estado com selos mundiais como patrimônio cultural, paisagem, sempre vendeu alegria, música, transformação, criatividade, esportes, copiado Brasil e mundo afora, mas, com ínfima representatividade política que o defendesse, apenas pensam em sangrá-lo ainda mais, só que agora é fundo de poço, tem que virar condor e renascer das próprias cinzas. Perdeu status de capital e ficou sem rumo. Petróleo é finito. Discordo de qualquer estatização, agora é gestão na veia. Resta saber se a sociedade carioca e fluminense estão enxergando esta realidade, ou vão continuar sendo puleiro de experiências novas. As grandes empresas não arriscam tão alto a dar linha em pipa que não sabem onde vai dar. Deveríamos levar isso para a administração pública. O Rio de Janeiro é uma marca forte, arrisco compará-lo a Coca-Cola. E arrisco ainda indicar uns caras como Roberto Medina como um dos conselheiros disso tudo. Amamos o Rio de Janeiro, e queremos vê-lo no topo.

  2. Isso não é novidade alguma para mim.
    Só para o Diário do Rio e seus outros leitores.
    Antes já havia estudo nacional apontando para isso.
    Estados como RJ, SP, MG e outros tem retorno de menos de 20% do total que a União arrecada nesses estados.
    Somos roubados!
    Na Espanha, região da Catalunha quer a independência tendo como um dos motivos justamente a desproporcionalidade entre o que o Governo Central arrecada na região e o que recebe de volta.
    O Estado do RJ muito mais do que reclamar tem é que buscar a independência!
    Imagina R$ 170 bilhões nós cofres do Estado do RJ além do que já se arrecada o Estado e os Municípios… sairíamos muito mais fortes!
    Independência do RJ ou morte!

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