O Governo do Rio de Janeiro, alegando riscos estruturais, solicitou que a Justiça reconsidere a decisão liminar (provisória) que impede o estado de gastar mais dinheiro público na obra da Estação Gávea do metrô. A construção da plataforma, que faz parte de trecho da Linha 4 do transporte, está parada desde 2015. As informações são do site G1.
A 16ª Vara de Fazenda Pública do Rio proibiu, em janeiro deste ano, na liminar, novos gastos do governo na obra. Quinze dias antes, o TCE havia liberado novos investimentos.
O Ministério Público do Estado (MPRJ) pediu que a operação fosse interrompida ao apontar superfaturamento de R$ 3 bilhões na obra. O órgão quer, ainda, que a concessionária seja responsável pelos gastos.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) estima que seriam necessários mais R$ 700 milhões dos cofres públicos para terminar a obra. O cálculo é da Subsecretaria de Auditoria e Controle de Obras e Serviços de Engenharia do TCE-RJ.
Documento da Rio Trilhos, empresa pública que fiscaliza o Metrô e os trens “atesta os riscos graves” de manter a obra paralisada.
O Diário do Rio poderia fazer matéria sobre obras paradas do próprio Ministério Público das futuras sedes de Bangu e Angra dos Reis.
Esses promotores mandam interromper a obra como se fosse algo que pudesse ficará paralisado sem definição.
Já foi gasto dinheiro.
Se houver danos às estruturas, se gastará mais.
– Veja o exemplo do prédio do MP inacabado em Angra dos Reis e Bangu. Obras paradas há anos. O MP vai gastar mais!
Ou o Estado acaba com a obra e depois, apurados os custos que caberia ao consórcio, cobra deste na Justiça, ou busca determinação da Justiça para que ele termine.
O que não pode é atribuir ao consórcio porém sem força de mandar executar.