Retomadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, em dezembro de 2021, as obras do Museu da Imagem e do Som (MIS), na praia de Copacabana, Zona Sul da cidade, estão com 75% dos serviços concluídos. A expectativa é de que o Museu fique pronto até o final de 2022. A obra, que estava parada desde 2016, recebeu R$ 54 milhões em investimentos, além de ter sido incluída no PactoRJ, pacote de investimentos do Governo do Estado.
O projeto do novo Museu é resultado de uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Governo do Estado e implementado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho. Atuam como patronos do MIS: o Grupo Itaú Unibanco, as Organizações Globo e Natura. Como apoiadores, por meio de recursos próprios, contribuíram a Vale, a IBM, Ambev e a Light, além da Lei Federal e Estadual (ICMS/RJ) de Incentivo à Cultura.
A nova sede do Museu da Imagem e do Som terá 8 andares, dois deles subterrâneos. O primeiro piso contará com uma livraria e um café, de frente para o mar, e um mezanino para exposições temporárias. Nos 4 andares seguintes serão realizadas exposições, com foco em interatividade, como nos museus mais importantes do mundo. No quinto pavimento, os visitantes terão acesso a um restaurante panorâmico, e à cobertura: um cinema a céu aberto. As obras incluem também instalações elétricas, sanitárias e de águas pluviais dos pavimentos de exposição, entre outras.
O governador do Rio, Claudio Castro (PL), afirmou que a entrega do MIS aos cariocas é um resgate de uma dívida com a cidade e com a história do Rio de Janeiro.
“O Museu da Imagem e do Som representa o resgate de uma dívida com a cidade do Rio de Janeiro. O MIS é uma obra icônica e vai preservar a história do nosso povo. Ainda este ano, vamos entregar esse grande boulevard vertical, que reverencia a cultura não apenas do Rio de Janeiro, mas do Brasil”, declarou o chefe do Executivo.
Moradores de Copacabana e bairros vizinhos há anos esperam pela inauguração do MIS, cuja arquitetura acompanha as ondas do calçadão da praia mais famosa do mundo: um projeto do paisagista Roberto Burle Max.
“O Museu da Imagem e do Som vai trazer benefícios em vários setores. É importante para a cultura da região, vai trazer o público para o bairro e, consequentemente, movimentar o comércio local”, festejou o comerciante Mário Perrotta.