Na manhã desta terça-feira (29/03), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou sobre o plano de contingência elaborado pelo município para minimizar o impacto da greve dos rodoviários. Segundo ele, o plano de contingência não substitui o sistema.
Até as 7h desta terça-feira, a greve paralisava totalmente o sistema BRT e apenas 60% dos ônibus regulares estavam circulando.
“Quando se tem uma paralisação dessas, é evidente que o transporte, que não está bom, acaba sendo afetado. É um dia difícil. Anunciamos desde ontem o plano de contingência, mas o plano de contingência não substitui o sistema“, disse o prefeito.
Paes explicou que o plano de contingência está baseado no fornecimento de ônibus diretos – os chamados ‘Diretões’ – em substituição aos articulados do BRT. Ele também questionou o fato de a greve ter afetado principalmente os motoristas do sistema BRT.
“Mais uma vez, estranhamente nenhum motorista apareceu. É curioso que param apenas os ônibus do BRT. O que vivemos hoje são os motoristas de BRT inacessíveis neste momento. É a única categoria que está nessa inacessibilidade toda. Quero lembrar: é a categoria mais bem remunerada, acabaram de receber uma indenização e estão com os salários e direitos em dia”.
O prefeito não descartou a possibilidade de demissões – embora diga que prefira não tomar esse caminho.
Confira o plano de contingência divulgado pela Prefeitura: