A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos do Rio surpreendeu, na tarde desta quinta-feira (20/02), seis homens que se passavam por funcionários da Prefeitura para remover paralelepípedos na Rua Silvério, em Cascadura, Zona Norte do Rio. O grupo, que usava roupas parecidas com as do município, não apresentou documentação que justificasse a obra ou qualquer ordem de serviço oficial.
Segundo o secretário Diego Vaz, a equipe de fiscalização confirmou a atuação ilegal e acionou a Guarda Municipal e a Polícia Militar. “Três fatos importantíssimos a se esclarecerem desse caso ocorrido. O primeiro é por que essa empresa supostamente estava retirando paralelepípedos da rua, encaminhando para o seu galpão particular com a prerrogativa de que iria asfaltar a rua depois, sendo que isso é uma atividade exclusiva e unicamente aqui da Secretaria de Conservação? Dois: por que os funcionários utilizavam o uniforme falsificado da Prefeitura, uma vez que não existe mais Secretaria de Obras, foi substituído por Secretaria de Infraestrutura? E o terceiro, quais serão as sanções, não só aos trabalhadores que exerciam uma atividade ilegal, mas sim principalmente aos donos da empresa? Que isso seja investigado pela Polícia Civil, que eles esclareçam e elucidem esse caso que, no mínimo, é muito estranho para não falar outra coisa”, declarou Diego Vaz.
Dos oito envolvidos, seis foram levados para a 29ª DP (Madureira), onde prestaram depoimento. Os motoristas de dois caminhões conseguiram fugir com os veículos, e uma retroescavadeira foi apreendida. A via havia sido revitalizada no ano passado como parte do projeto Conjunto Maravilha, com melhorias entregues em 6 de abril de 2024.
Em Ricardo de Albuquerque, bairro da cidade do Rio, uma reforma muito suspeita, foi realizada na praça Cláudio de Souza e outras duas circunvizinhas. O estranho foi dessa obra é que ela atendia, principalmente, aos comerciantes autônomos, como barracas de cachorro quente e outros tipos de lanches. Retirando o espaço público e serventia da praça para a população. As baías serviriam para novas barracas, as passagens para pedestres foi prejudicada. O mais estranho é que a própria praça não sofreu nenhuma intervenção. Cada barraquinha está sendo comercializado como ponto comercial. O valor chega até 80 mil. É preciso investigar.