Grupo Especial abre desfiles no Rio com Unidos de Padre Miguel, Imperatriz, Viradouro e Mangueira

Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira abrem os desfiles do Grupo Especial neste domingo (2), na Sapucaí. Pela primeira vez, apresentações ocorrem em três noites.

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Carnaval 2024 Sambódromo da Marquês de Sapucaí - 12/02/2024 Viradouro - Foto: Marco Terranova | Riotur

A Marquês de Sapucaí recebe, neste domingo (2), a abertura dos desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, as apresentações da elite do samba serão divididas em três noites, ao invés das tradicionais duas. A primeira noite de desfiles será marcada pelo retorno da Unidos de Padre Miguel à elite do Carnaval após 53 anos, seguida por Imperatriz Leopoldinense, Unidos do Viradouro e Estação Primeira de Mangueira.

Unidos de Padre Miguel: retorno à elite após 53 anos

Primeira a pisar na avenida, a Unidos de Padre Miguel celebra seu retorno ao Grupo Especial após mais de cinco décadas. A escola da Zona Oeste do Rio levará para a Sapucaí o enredo “Egbé Iyá Nassô”, uma homenagem a Iyá Nassô, uma das fundadoras do Candomblé da Barroquinha, na Bahia. A vermelho e branca busca emocionar o público e garantir sua permanência entre as grandes escolas.

Imperatriz Leopoldinense: rituais e mitologia africana

A Imperatriz Leopoldinense, campeã de 2023, será a segunda a desfilar. Com nove títulos no Grupo Especial, a escola de Ramos, na Zona Norte, traz o enredo “Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”, inspirado na cerimônia das águas de Oxalá. A narrativa aborda a viagem mitológica do orixá ao reino de Xangô, destacando desafios e ensinamentos espirituais.

Viradouro: a atual campeã na busca pelo tetracampeonato

Na madrugada de segunda-feira (3), a Unidos do Viradouro, atual campeã, busca o tetracampeonato com o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”. A escola de Niterói homenageia João Batista, o Malunguinho, líder quilombola de Pernambuco, morto em 1835. A história do personagem, que é reverenciado na religião Jurema, será contada com um desfile repleto de simbolismo e referências afro-brasileiras.

Mangueira: a cultura bantu na passarela

Encerrando a primeira noite de apresentações, a Estação Primeira de Mangueira traz o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”, exaltando a cultura bantu e sua influência na formação do Rio de Janeiro. A escola, que tem 20 títulos, revisita suas raízes e busca reconquistar o topo após seis anos sem vencer.

Próximos desfiles e julgamento

Os desfiles continuam na segunda-feira (3) com Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos de Vila Isabel, e terminam na terça-feira (4) com Mocidade Independente de Padre Miguel, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Grande Rio e Portela.

Cada escola terá de 70 a 80 minutos para seu desfile e será avaliada em nove quesitos: bateria, samba-enredo, harmonia, evolução, enredo, alegorias e adereços, fantasias, comissão de frente, e mestre-sala e porta-bandeira. As notas serão divulgadas na quarta-feira (5) e a campeã, junto com as seis melhores colocadas, retorna à avenida no desfile das campeãs, no sábado (8). A última colocada será rebaixada para a Série Ouro em 2026.

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