Em 1925, entre os meses de março e maio, Albert Einstein esteve na América do Sul para uma série de compromissos profissionais. Nessa viagem, o cientista que já era famoso em todo o mundo veio ao Rio de Janeiro e viveu momentos marcantes, inusitados e polêmicos.
“Foi aqui, no Rio de Janeiro, que Albert Einstein experimentou vatapá com pimenta”, disse o escritor Ruy Castro, que contou essa história em seu livro “Metrópole à beira-mar: O Rio moderno dos anos 20”. E dizem que ele gostou. Sem relativizar. Mas antes, o cientista negou um prato de feijoada.
Albert Einstein em um almoço no Copacabana Palace. Foto: Arquivo Biblioteca Nacional
Einstein ficou no Rio de Janeiro uma por alguns dias. De 5 a 12 de maio, hospedado no Hotel Glória. O cientista se encantou com algumas partes da cidade: “O Jardim Botânico, bem como a flora de modo geral, supera o sonho das mil e uma noites. Tudo vive e cresce a olhos vistos por assim dizer. Deliciosa mistura étnica nas ruas: português, índio, negro, com todos os cruzamentos. Espontâneos como plantas, subjugados pelo calor. Experiência fantástica! Indescritível abundância de impressões em poucas horas.”, relata o livro “Einstein, o viajante da relatividade na América do Sul”, do historiador Alfredo Tolmasquim.
Alfredo escreveu que a presença no Rio de Janeiro, sobretudo essa ida ao Jardim Botânico, foi considerada, por Albert Einstein, o ponto alto da viagem. O cientista também se admirou com as rochas da cidade.
Foto: acervo O Globo
Mas nem tudo foram flores, com o perdão pelo trocadilho. Einstein também reclamou dos políticos (que o bajularam demais), do barulho nas ruas e do calor, como mostra o volume 14 da coletânea de correspondências e diários do físico “The Berlin Years: Writings & Correspondence“.
Na verdade, o cientista veio meio forçado para cá. “Não tenho vontade de encontrar índios (sic) semi-aculturados usando smoking“, escreveu ele em uma carta a um amigo.
No Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Einstein falou sobre a Teoria da Relatividade para uma grande plateia.

Einstein no Museu Nacional ao lado de pesquisadores brasileiros. Foto: Museu Nacional
Além do Jardim Botânico e do Clube de Engenharia, Einstein foi, também, no Observatório Nacional, Museu Nacional, no Instituto Oswaldo Cruz, Hospital dos Alienados, entre outros lugares, como a orla de Copacabana e o Copacabana Palace.
Fora do Rio, nesta viagem pela América do Sul, Einstein esteve no Uruguai e na Argentina.
Mais um um com complexo de cachorro vira-lata.
Só mesmo a mídia eugenista brasileira idolatrar esse racista chamado Albert Einstein!!!
Além do mais já li em algum lugar que os políticos que perturbaram e bajularam o racista Albert Einstein foram políticos paulistas e mineiros qye se encontravam aqui no Rio, já que o Rio era capital do Bostil na época. Mas uma prova de como a pior coisa que aconteceu para o Rio foi ter sido Capital do Bostil.