Há 100 anos, o Forte de Copacabana foi palco de uma grande batalha

A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, também conhecida como Revolta dos dezoito do Forte marcou a república brasileira

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O bairro de Copacabana, que faz aniversário nesta semana, tem muitas histórias para contar. Uma delas completou 100 anos neste dia 5/7. A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, também conhecida como Revolta dos dezoito do Forte marcou a república brasileira.

No dia 5 de julho de 1922, na então capital do país, Rio de Janeiro, aconteceu a primeira ação do movimento tenentista contra a República Velha. A Revolta queria derrubar o governo vigente e demonstrar insatisfação com a maneira que ocorreu a eleição para presidente.

Em 1921, durante o processo eleitoral para presidência da República, foram publicadas, no jornal Correio da Manhã, cartas ofensivas com a autoria do candidato Artur Bernardes, de Minas Gerais, ao ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca. Bernardes negou a autoria dos escritos, no entanto, os militares (principalmente do Clube Militar, onde o Marechal Hermes da Fonseca era presidente) ficaram descontentes com a publicação.

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No dia primeiro de março de 1922, as eleições aconteceram. O candidato Artur Bernardes foi eleito. Aí, a coisa ficou tensa. Os militares, que governavam alguns estados, começaram a contestar o resultado. Rebeliões populares explodiram por todo o país. O Exército foi acionado para conter os rebeldes no estado de Pernambuco. Hermes da Fonseca ordenou que os militares não interviessem nas revoltas. Isso o levou à prisão e também ao fechamento do Clube Militar.

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Para piorar a relação com os fardados, Artur Bernardes nomeou um civil como Ministro da Guerra. Os militares ficaram ainda mais revoltados com a situação. Tudo isso levou ao início da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.

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No dia 4 de julho de 1922, o capitão do forte Euclides Hermes da Fonseca — filho do Marechal Hermes da Fonseca que estava preso —, apoiado pelo tenente Siqueira Campos, preparou o Forte de Copacabana para a revolta que iniciaria na manhã do dia seguinte.

A ideia era que alguns estados brasileiros e áreas militares do Rio de Janeiro participassem do levante. Contudo, na hora H, só teve revolta no Forte de Copa, pois o Governo Federal já sabia da organização militar e a impediu.

No dia 5 de julho, o Forte de Copacabana foi fortemente bombardeado a mando do Governo Federal. Euclides Hermes da Fonseca e Siqueira Campos receberam um telefonema do Ministro da Guerra, solicitando a rendição do militares.

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Dos 301 militares que estavam no Forte de Copacabana, 272 se renderam. O capitão Euclides Hermes saiu do Forte para negociar com o Ministro da Guerra, e acabou sendo preso. Os que permaneceram no sob o comando do tenente Siqueira Campos, não bombardearam a cidade como o plano inicial, mas saíram em marcha pela Av. Atlântica.

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