Hamilton Vasconcellos: o novo normal e a retomada do turismo

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Foto: Jardim Botânico volta a receber visitantes Reprodução/Internet

Os parques e praças estão reabertos; bares e restaurantes estão em funcionamento; shoppings centers e comércio retomaram suas atividades; o transporte intermunicipal já está liberado, a aviação já está operando, ou seja, ao que parece, o Rio retoma sua rotina, tudo dentro das regras do “novo normal”. O turismo? Bem, vamos dizer que já está quase lá, e também, dentro de um novo padrão e de protocolos. Hotéis já estão liberados, contudo, praias, pontos turísticos e jogos de futebol e outras competições com torcida seguem vetados em função das aglomerações que podem criar.

É fato que no Brasil e no mundo, as atividades turísticas estão lentamente sendo retomadas.  Disney World abriu sábado, 11 de julho, Disney Paris abre em 15 de julho, o Louvre de Paris, museu mais visitado do mundo, reabriu no último dia 6 julho, a Itália abriu suas fronteiras para o turismo no início de junho. Já Espanha, Portugal e Alemanha no inicio de julho. A Inglaterra suspendeu quarentena para viajantes de 50 países no último dia 10. Há restrições? Sim, tanto quanto a origem do turista quanto às atividades e programas liberados. Os países da Europa criaram as suas regras e sua “lista verde”. Na França, por exemplo, ainda é exigida uma quarentena para estrangeiros. A lista verde, que libera a entrada, é atualizada conforme a situação pandêmica de cada país de origem.

O uso de máscara, o distanciamento social e o cuidado extremo na higienização de objetos e ambientes é o fator comum em todos os lugares. No Brasil, isto não é diferente, mesmos em locais abertos e em atividades de turismo de aventura como: caminhadas em trilhas, rafting, cicloturismo, tirolesa, entre outros. Em Brotas, no interior de São Paulo, por exemplo, o rafting é realizado com uso máscara e número reduzido de pessoas no bote. Ações que causem aproximação entre os turistas estão proibidas. No Rio, os parques estão abertos para caminhadas, trilhas…, áreas de lazer estão liberadas, porém, o assessório cobrindo a boca e o nariz permanece obrigatório. Aliás, e até um show (4ª edição do Festival de Inverno Rio) no Morro da Urca, para um público reduzido, já está marcado.

Assim, voltamos a dizer, estamos quase lá. Mesmo com restrições e protocolos muitas atividades já estão liberadas. Faltam as praias e os pontos turísticos? Sim, entretanto, aglomerações ainda são um grande problema para o Rio e qualquer outra cidade do mundo. No entanto, já é possível andar pela cidade e usufruir muito de sua beleza e de sua hospitalidade.

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Em artigo anterior, lá no começo da pandemia, dizíamos que o momento era propicio para fazermos algo que é essencial para o turismo, tanto para quem visita quanto para quem recebe: planejamento. Considerando que o turismo pós-pandemia será de curta distância, também já discutido em outro artigo, é correto dizer que já podemos começar a tirar os projetos das gavetas. É hora de iniciarmos os contatos com os destinos escolhidos e verificar quais são as regras em vigência, as datas ofertadas e as atrações liberadas. Locais, com certeza não faltam, afinal, o estado do RJ e a cidade do Rio são ricos em lugares apropriados para o turismo de aventura e ecoturismo, ou seja, muito do que desejamos após meses de isolamento e confinamento. Então, bola pra frente, vamos viajar! Vamos fazer essa máquina que tão bem impulsiona a economia voltar a andar. Os guias nos esperam, os hotéis nos aguardam e as atrações estão afinadas.

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