Hamilton Vasconcelos: Os novos protocolos e a retomada do turismo

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Zona Portuária, área turística e empresárial

Que o país e o mundo passam por uma crise de saúde e econômica sem precedentes, causada pelo coronavírus (covid-19), todos já sabem, que o turismo mundial foi intensamente impactado e deverá sofrer perdas na casa de US$ 2,6 trilhões e de 100 milhões de empregos, segundo estimativas do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), muitos já ouviram falar. Entretanto, apesar de várias conjecturas já apresentadas, o futuro e o ritmo da retomada do turismo ainda é algo indefinido. Três variáveis interferem bastante nesse cenário: a dimensão da pandemia em cada região, as políticas públicas voltadas para o setor e as definições de novos protocolos de segurança em saúde, que interferem no dia a dia de cada segmento da cadeia turística.

Apesar dos olhares terem se voltado para China pelos animadores resultados de retomada do setor turístico no pós-pandemia, já que 90% dos hotéis foram reabertos em abril, após dois meses de fechamento, não devemos tomar os indicadores como parâmetros. Existem fatores como: diferenças culturais, abrangência da pandemia e a retomada da economia como um todo, que podem impedir a replicação do modelo em outras regiões. No entanto, como já comentamos em outro artigo, uma base comportamental mostra um padrão para o mundo. O turismo de negócios e a os deslocamentos curtos, de carro, estão se impondo. Deste modo, ocupação hoteleira na china apresenta crescimento, principalmente no segmento de hotelaria econômica.

Porém, ao olharmos para a China devemos lembrar que esta não é a primeira pandemia que a china enfrenta. Além disso, a boa retomada da economia do país está impulsionando a movimentação por negócios e, por fim, por não ser a primeira pandemia, alguns hábitos protocolares já estão assimilados, agora apenas se impõem.

Quando falamos da dimensão da pandemia estamos apontando para o efeito psicológico que ela tenha causado na população. Assim, quanto mais avassaladora em termos de vidas perdidas, maior será o medo e a exigência de segurança. Essa questão se refletirá em protocolos, que por sua vez, se desdobram em custos. Essa nova realidade resultará na busca de um novo ponto de equilíbrio dos negócios. A difícil engenharia estará em como atender os novos protocolos e custos sem inviabilizar as operações.

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