O prefeito Eduardo Paes (PMDB) pelo jeito está lendo o Diário do Rio, afinal, vai fazer nesta quinta-feira (quando normalmente acontece os hangouts deste blog,#VoltaJan), mais conhecida como hoje, às 20h uma conversa via Google HangOut. Ele poderá ser assistido aqui.
A primeira vez de Paes nesta ferramenta contará com 5 participantes: o vice-presidente da OAB-RJ, Ronaldo Cramer; o músico Tico Santa Cruz; o coordenador do Observatório de Favelas, Jaílson Souza e Silva; o cofundador da ONG Meu Rio, Miguel Lago; e a pesquisadora e mestranda de Políticas Públicas no UFRJ, Fabrícia Ramos. E terá como mediador o jornalista e diretor da Rede Bandeirantes do Rio, Rodolfo Schneider.
O prefeito tem mostrado mais acertos do que Sérgio Cabral (PMDB) no Rio de Janeiro pós manifestação. Enquanto Cabral partiu para o ataque, Paes resolveu dar entrevista para Mídia Ninja, agora o HangOut. Bem, isso até a Câmara dos Vereadores colocar só aliados seus na CPI dos Ônibus e ainda a desastrada declaração dele de que se ele mandasse na Câmara n]não teria CPI, como diria Xuxa “Ahã, senta lá Cláudia!”.
Sobre esta declaração veja o que disse a coluna de Paula Cesarino Costa na Folha:
Paes diz que não se mete no Legislativo e que, assim como não interferiu na coleta de assinaturas, não vai atuar na composição. Difícil acreditar que sua base aja apenas por vontade própria. Para o prefeito, a questionada licitação de ônibus já foi fiscalizada e não há irregularidades. Entretanto, ele é claro: "Se eu mandasse na Câmara, não tinha CPI". Paes quer deixar a marca de prefeito interessado em ouvir múltiplas vozes, atento à agenda da rua. Não deveria temer a CPI. Nem se omitir como liderança partidária. Mesmo que o seu seja um partido-ônibus, ou, numa definição mais clara, um balaio de gatos
Assista ao hangout: