O heliponto que funciona às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, terá que ser desativado. A determinação partiu do juiz Wladimir Hungria, da 5ª Vara de Fazenda Pública.
Agora, a empresa Helisul Táxi Aéreo e a Prefeitura do Rio, alvos da sentença, deverão reparar e reurbanizar, a referida área para que a mesma volte a ser utilizada pela população como lazer e recreação, seus fins originais. Caso a medida não seja cumprida em até 180 dias, está prevista pena diária de R$ 5 mil, valor este que poderá ser ampliado. A informação é do ”Blog do Ancelmo Gois”, do jornal ”O Globo”.
Vale ressaltar que, passados 30 dias após a decisão ser proferida, tanto a empresa quanto o Poder Executivo municipal não poderão mais realizar nenhuma atividade relacionada a serviços de helicópteros em geral, como pousos e decolagens, no local. Se isso for descumprido, será aplicada multa de R$ 20 mil por dia.
A Lagoa Rodrigo de Freitas é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2000 e, por isso, a Justiça não concordou com a utilização da área para instalação de um heliponto.