Henry Borel: Justiça pedirá bloqueio de bens de Dr. Jairinho e Monique Medeiros

A ação tem como objetivo impedir que ambos vendam os seus patrimônios e deixem o pai de Henry Borel sem indenização

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Reprodução: Internet

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou nesta terça-feira (2/06) que pedirá o bloqueio dos bens do vereador Dr. Jairinho e de Monique Medeiros da Costa e Silva no âmbito da investigação do assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos.

O pedido, de acordo com o MPRJ, será feito pela 2ª Promotoria de Justiça junto ao II Tribunal do Júri da Capital, com o objetivo de garantir futuras indenizações relacionas ao caso.

Com o pedido do bloqueio de bens de Dr. Jairinho e Monique Medeiros, a justiça quer impedir que ambos vendam seus bens, não deixando recursos para a indenização do engenheiro e pai de Henry, Leniel Borel de Almeida Júnior.  O promotor Fábio Vieira pedirá indenização R$ 1,5 milhão em favor de Leniel Borel.

O caso

Monique Medeiros e Jairinho foram presos no dia 8 de abril. Os dois são acusados pela morte de Henry Borel, no dia 8 de março. A morte da criança teria sido causada após repetidas agressões de Jairinho, sendo Monique considerada cumplice ao não fazer nada para salvar o garoto.

O político responderá pela morte de Henry, por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha. A mãe de Henry responderá por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

Torturador de crianças

Dr. Jairinho tem um passado sombrio relacionado a tortura de outras crianças. Ele também é alvo de dois inquéritos na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima  (DCAV), que o indiciou por crime de tortura.

Em 2015, Dr. Jairinho torturou um menino de 3 anos, filho de uma namorada. Segundo a polícia, o garoto teria sido torturado por sufocamento com saco na cabeça, pisões na barriga e uma grave fratura de fêmur. Esse ferimento provocou a imobilização da criança com gesso da cintura para baixo por dois meses.

O outro caso teria acontecido de 2010 a 2013, contra a filha de uma outra namorada do político, que praticou afogamentos, além de ter batido a cabeça da menina contra a parede por diversas vezes. A criança, então, teria entre três e cinco anos de idade.

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