História da Igreja Santa Cruz do Militares, uma Igreja Imperial

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Localizada na Rua Primeiro de Março, essa Igreja passou por marcantes mudanças ao longo da história. No entanto, se mantém firme e forte até os dias atuais.

No ano 1602, Martim Correia de Sá, filho do antigo governador Salvador Correia de Sá, mandou construir uma fortaleza nos arredores da cidade. Fez então um forte chamado Santa Cruz – não confundir com a Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói.

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Martim, que foi o primeiro governante brasileiro nascido no Brasil, era muito preocupado com as defesas da cidade do Rio de Janeiro.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis exalta locais que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.

“Em 1623, estando o Forte em ruínas, oficiais e soldados pediram ao governo permissão para construir uma capela no mesmo local, além de um cemitério onde os militares pudessem ser enterrados. Seria então construída uma capela própria da Irmandade dos Soldados da Guarnição do Rio de Janeiro, inaugurada em 1628, com devoção à Santa Vera Cruz. Naquela capela passou a ser realizado o festejo de São Pedro Gonçalves, protetor dos comerciantes e navegantes”, conta Leandro Ladeira, na Coluna do Patrimônio Histórico, no site Rio e Cultura.

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Já no século seguinte, a partir de 1703, a Capela da Santa Cruz passa a servir de Sé. Ficou nesta condição por três décadas, até 1733.

Contudo, a Irmandade dos Militares resolveu construir um templo maior. Foi então que em 1780 foi lançada a pedra fundamental da nova igreja, que teve projeto do brigadeiro José Custódio de Sá e Faria. Importante construção na época, as obras ficaram a cargo de Mestre Antonio de Azevedo Santos e os detalhes de acabamento com Mestre Valentim. As obras foram findadas em 28 de outubro de 1811, na presença de Dom João VI.

A proximidade com a Corte não parou por aí. A Santa Cruz dos Militares foi considerada por duas vezes uma igreja imperial. Primeiramente com Dom Pedro I e depois com seu filho, Dom Pedro II, em 1840. Atualmente, o templo religioso segue encantando a cidade do Rio de Janeiro seja por sua beleza ou por sua forte história.

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