História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência

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Pintura antiga da Ilha História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
Antiga pintura da Ilha

Ilha, que também é um bairro, Paquetá faz parte da história do Rio de Janeiro – desde o início. A Ilha foi descoberta em uma expedição francesa no ano 1556. Embora já houvesse navegações naquela região, desde 1955, somente em 18 de dezembro de 1556 o rei francês reconheceu a descoberta de André Thevet, que liderava os navegantes.

Em 1565, após a vitória dos portugueses sobre os franceses, o controle da Ilha de Paquetá passou para o governo lusitano.

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O nome Paquetá é de origem indígena. Há quem diga que significa “muitas pedras”, outros defendem a tradução que afirma o significado “muitas pacas”. De fato, tanto pedras quanto pacas existiam (e ainda existem) aos montes por lá.

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Igreja de São Roque História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
Capela de São Roque

Após a descoberta e a luta entre franceses e portugueses, a Ilha ficou um período esquecida, apenas com uma pequena presença indígena. Contudo, em 1696, foi erguida em Paquetá uma capela para São Roque e isso culminou no desenvolvimento mais intenso do local.

casa onde viveu jose História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
Casa onde viveu José Bonifácio

No século XIX, Paquetá passou a ser mais valorizada pelo Império. A Ilha foi local de hospedagem frequente de D. João VI. O político e naturalista José Bonifácio escolheu passar seus últimos dias por lá. A residência ainda existe, preservada e em uso.

Amtigo mirante História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
Velho mirante, Foto: Cidade do Rio

A Ilha de Paquetá chegou a pertencer ao município de Magé. No entanto, em 1833, foi incorporado à Corte e à cidade do Rio de Janeiro.

Durante o Estado da Guanabara (1960-1975), Paquetá foi administrada em conjunto com a Ilha do Governador e a Cidade Universitária, na então subprefeitura das ilhas.

No ano 1981, a Ilha de Paquetá foi estabelecida como um bairro autônomo, pelo prefeito Júlio Coutinho, tornando-se o bairro mais distante da Zona Central do Rio.

Barcos são atração na Ilha História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
Barcos são atração na Ilha

Hoje, Paquetá é famosa pelas praias e pela tranquilidade. Mas, como se pode notar, o bairro é rico em histórias”, opina o historiador Maurício Santos.

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entrar grupo whatsapp História da Ilha de Paquetá, bairro do Patriarca da Independência
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4 COMENTÁRIOS

  1. Com todo o respeito devido a um nativo de berço como o Sr. José Olympio de Mattos, mas há o cometimento de vários enganos: Dificilmente chegou até nós descendentes mestiços da Tribo Temiminó, os índios originais de Paquetá. Os Temiminós praticavam, sim, Antropofagia ou Canibalismo, como queiram chamar, mas não por serem violentos ou vingativos, tratava-se de um cerimonial de guerra. Na Ilha realmente existiram muitas pacas (daí o seu nome, Paquetá, no idioma Tupi Nheengatu), mas as frutas que menciona como mangas, sapotis, carambolas, cocos, abricós, jambos e bananas foram introduzidas pelos colonos portugueses. O abricó é amazonense, não existia no Rio de Janeiro, muito menos em Paquetá. O canhão ainda está lá, entre os números 341 e 349 da Praia dos Tamoios, saudando não mais o Príncipe Regente D. João mas a quantos desejarem conhecer a Ilha. Não existe a Casa de Araribóia em Paquetá, talvez esteja confundindo com a Casa de José Bonifácio, o Patriarca. Na Capela de São Roque não existe nenhuma estátua do santo em tamanho natural cercado por cães, e sim um belíssimo quadro do Pintor Pedro Paulo Bruno, atrás do altar mor, ali colocado em 1928. O antigo morador está confundindo um pouquinho os santos…

    • As escolas foram administradas pelo professor João de Camargo, no começo de 1900. Minha mãe, neta dele, nasceu no solar del rei que era a escola para meninas. Foram consideradas escolas modelos. Mas foi dado o nome de Pedro Bruno, artista que gostava de pintar a natureza de Paquetá. Só essa nota que eu gostaria que não fosse esquecido. Saudades de lá. Nossa casinha foi vendida uns 5 ou 6 anos atrás, na rua Padre Juvenal.

  2. Eu nasci na Ilha de Paquetá, meus avós por parte de mãe, eram netos dos índios da tribo Tamoio. Muitas pessoas disseram que os Tamoios eram Antropofagia (comedores de carne humana). Mentira, na Ilha, tinha muitas Pacas, um anima de tamanho médio. E frutas, vários tipos de mangas, Carlota, Espada, Coração de Boi e Carlotinha, bananeiras, banana D’Agua, banana Ouro, da Terra, Nanica, Prata. Goiabeiras, Sapoti, Carambola, Coco, Abricó, Jambo. Nasci em 1949, na Rua Luiz de Andrade. Na Rua Praia dos Tamoios, tem um canhão que dava tiros pra saudar a vinda do Imperador. Tem a casa de Araribóia. Tem a da Moreninha. A Igreja de São Roque, tem uma estátua dele em tamanho grande com cachorros lambendo as feridas dele. Estou com 70 anos de idade, moro em Santa Cruz da Serra, próximo a subida para Petrópolis.

    • Olá, José! Estou morando atualmente em Paquetá e gostaria de saber se vc tem fotos antigas, bem antigas da ilha, das casas…de tudo! Adoro este lugar e tenho vontade de conhecer mais da história.
      Grata
      Sandra

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