História do Bondinho do Pão de Açúcar

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Bondinho do Pão de Açúcar no início do século XX
Bondinho do Pão de Açúcar no início do século XX

Um personagem marcante desse filme real que é a beleza física da cidade do Rio de Janeiro completou 100 anos em 2012. Cenário de cinema e roteiro de muitas histórias, o famoso Bondinho do Pão de Açúcar nos leva para uma viagem repleta de lindas memórias.

Augusto Ferreira Ramos
Augusto Ferreira Ramos

Tudo começou em 1908 com um devaneio do engenheiro brasileiro Augusto Ferreira Ramos. Augusto participava como Coordenador Geral da Exposição Nacional daquele ano, que acontecia na Praia Vermelha, quando imaginou um caminho aéreo para o alto do Pão de Açúcar.


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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características históricas se percam.

Augusto Ferreira Ramos – com o apoio do industrial Manuel Antonio Galvão e o Comendador Fridolino Cardoso – conseguiu junto ao então prefeito do Distrito Federal, Serzedelo Corrêa, a autorização para a construção e operação do sistema teleférico.

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Projeto de um cable way para passageiros entre dois morros
Projeto de um cable way para passageiros entre dois morros

“O projeto previa três linhas, uma ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca, outra ligando os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar e a terceira ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia. Partindo dessa ideia, os trabalhos começaram” diz o historiador Maurício Santos.

Construção da estação do Bondinho
Construção da estação do Bondinho

Com a obra autorizada em julho de 1909, Augusto Ferreira Ramos e um grupo de amigos fundaram a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e iniciaram, em 1910, a construção do primeiro teleférico brasileiro.

Elevador de cargas para início das obras do Bondinho
Elevador de cargas para início das obras do Bondinho

“Na obra trabalharam operários brasileiros e portugueses, com equipamentos e materiais importados da firma alemã J. Pohlig. Foram gastos dois milhões de contos de réis e quatro toneladas de materiais, que tiveram que ser transportados para o alto dos dois morros por centenas de operários realizando perigosas escaladas, numa ousada operação para a época” destaca o site de pesquisas históricas Rio de Janeiro Aqui.

Medalha de comemoração dos 100 anos do bondinho
Medalha de comemoração dos 100 anos do bondinho

Em 27 de outubro de 1912 foi inaugurado o trecho inicial, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca. De acordo com dados da época, 577 pessoas subiram ao Morro da Urca e pagaram de dois mil réis para participar das primeiras viagens do “Camarote Carril”, como o bondinho era conhecido.

Bondinho_Rio_1940
Bondinho em 1940

No ano 1969, a Companhia do Pão de Açúcar obteve permissão para duplicar a linha e, após algumas reformas, passou a contar com quatro novos bondinhos, cada um com capacidade para transportar 75 passageiros. Os trabalhos levaram dois anos e foram completados em 29 de Outubro de 1972.

Em 1972, o bondinho antigo, aos 60 anos, desce pela última vez o Pão de Açúcar, acervo O Globo
Em 1972, o bondinho antigo, aos 60 anos, desce pela última vez o Pão de Açúcar, acervo O Globo

A primeira linha (estação inicial – Morro da Urca) possui extensão de 600 metros. A segunda linha (Morro da Urca – Pão de Açúcar) possui extensão de 850 metros. A terceira linha, que ligaria o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia, nunca saiu do papel.

007 no Bondinho
007 no Bondinho

Não é exagero dizer que o Bondinho é cenário de cinema. Cenas do filme “007 Contra o Foguete da Morte”, de 1979, foram rodadas no veículo. Além dessa visibilidade internacional provocada pelo longa-metragem, outras celebridades, como o Papa João Paulo II e o ex-presidente estadunidense John Fitzgerald Kennedy estiveram no Bondinho.

Rio de Janeiro at NIgh por Nan Palmero

“O Bondinho é uma daquelas lembranças que ninguém quer ou consegue apagar da memória. É um filme bom de ver” afirma a carioca Dayane Souza.

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