História do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

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Monumento aos Mortos da Segunda Guerra por Fernando Dall'Acqua
Monumento aos Mortos da Segunda Guerra por Fernando Dall’Acqua

Conhecido como Monumento dos Pracinhas, o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, além de fazer uma referência a um fato que marcou a história da humanidade, é um marco para a arquitetura brasileira.

General Mascarenhas cumprimenta o General americano Lucian Truscott, na Itália, em 11 de dezembro de 1944.
General Mascarenhas cumprimenta o General americano Lucian Truscott, na Itália, em 11 de dezembro de 1944.

A ideia do marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, que foi comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), era ter um local simbólico para receber os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

projeto monumento dos pracinhas

O Monumento foi projetado pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, vencedores de um concurso nacional para o efeito. As obras iniciaram-se em 24 de junho de 1957. A inauguração oficial foi dois anos depois, em 7 de abril de 1959. Contudo, as obras só foram finalizadas em 24 de junho de 1959 e uma reinauguração aconteceu em agosto daquele ano.

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Em 1960, os 462 corpos de soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra foram transferidos ao Brasil. O marechal Oswaldo Cordeiro de Farias (que integrara a FEB como Comandante da Artilharia Divisionária) foi o responsável por essa missão.

Os corpos chagaram ao Rio de Janeiro no dia 15 de dezembro de 1960. Vieram em caixas individuais de zinco, fechadas em urnas de madeira.

Presidente Juscelino Kubitschek aguardando a chegada das urnas funerárias dos soldados brasileiros, enterrados em Pistóia - 22/12/1960
Presidente Juscelino Kubitschek aguardando a chegada das urnas funerárias dos soldados brasileiros, enterrados em Pistóia – 22/12/1960

Uma semana após chegarem ao Brasil, em um evento solene, as urnas foram transportadas para o Monumento e depositadas nos respectivos jazigos no Mausoléu. Uma das urnas de mortos não identificados passou a simbolizar o ‘Soldado Desconhecido’ e foi entregue pelo marechal Mascarenhas de Moraes a Juscelino Kubitschek, presidente da República na época, que a depositou na base do Pórtico Monumental. Está lá até hoje em dia”, destaca o historiador Maurício Santos.

O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial já recebeu a visita de importantes personalidades nacionais e internacionais. Entre elas, destaque para Papa João Paulo II, a rainha da Inglaterra, Elizabeth II e o presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Carter.

O histórico monumento fica aberto ao público de terça a domingo, das 9h às 17h. A entrada e o estacionamento são gratuitos.

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