Fundamental para registar a memória de uma instituição que tem uma conexão direta com a história do Brasil, o Museu Aeroespacial comporta importantes títulos e documentos sobre o passado do país.
A ideia para a construção de um museu aeronáutico é antiga. Desde 1943, o ex-ministro Salgado Filho, primeiro-ministro da recém-criada Força Aérea, tinha esse desejo.
[iframe width=”100%” height=”90″ src=”https://diariodorio.com/wp-content/uploads/2015/05/superbanner_66anos.swf-3.html”]
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.
Contudo, o Museu Aeroespacial só pôde ser construído mais de trinta anos depois. Por não haver espaço para montar tal estrutura, a ideia de Salgado Filho ficou flutuando nos anos até que, enfim, decolou:
“Com a transferência da Academia da Força Aérea para Pirassununga em 1971, os hangares da antiga ‘Divisão de Instrução de Voo’ da Escola de Aeronáutica foram reformados para este fim, enquanto o acervo (aviões, motores, armas, documentos e outras peças de valor histórico) foi sendo reunido e preparado. O Museu Aeroespacial foi finalmente inaugurado em 1976” informa o site do museu.
O Museu Aeroespacial, que fica no lendário Campo dos Afonsos, tem muitos motivos para se inflar de orgulho:
“Esse museu está localizado no local onde nasceu a aviação brasileira, em 1912 [Campo dos Afonsos]. É uma área que tem um apelo sentimental para todos nós, amantes da aviação. Além disso, esse é o maior museu do Hemisfério Sul dedicado à aviação” disse o Brigadeiro Behring em entrevista concedida alguns anos atrás ao programa Auto Giro, exibido em um canal do Youtube.
O acervo do Musual, como é conhecido o Museu Aeroespacial, chama muito a atenção, pois vai além de relíquias de aviões e peças de aeronaves. São cerca de cinco mil obras biográficas, além de um importante arquivo histórico, contendo documentos, fotografias, negativos, filmes etc. Isso sem contar com o coração preservado de Santos Dumont, considerado o pai da aviação brasileira.
“A importância dessa criação deve-se à necessidade de preservação e divulgação do material aeronáutico e documentos históricos para as futuras gerações” frisa um comunicado da Força Aérea Brasileira.