História do Parque Nacional da Tijuca

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Floresta da Tijuca

Floresta da Tijuca com a Pedra da Gávea ao fundo por Halley Pacheco de Oliveira

Recentemente, essa região da cidade do Rio de Janeiro foi eleita o melhor lugar do mundo para caminhadas em área urbana. Não é para menos. Além disso, o Parque Nacional da Tijuca é um passeio pela memória da Cidade Maravilhosa.

Criado em julho de 1961, a história do Parque começou muito tempo antes. Nos séculos XVII e XVIII, essa região foi muito explorada para a extração de madeira e plantio de café. Esse desmatamento inconsequente trouxe duros resultados, como a escassez de água no Rio de Janeiro, pois muitas das nascentes que abasteciam os rios que regavam a cidade estavam na área do Parque Nacional da Tijuca.

No entanto, no ano 1861, a situação começou a mudar. Dom Pedro II, então imperador do Brasil, declarou a região do Parque Nacional da Tijuca como “Floresta Protetora”. Com isso, muitas fazendas e chácaras foram removidas, reduzindo o desmatamento desnecessário.

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Ainda hoje é possível identificar pés de café, construções e ruínas das antigas fazendas, como a Solidão, Mocke e Midosi, entre outras. Pode-se dizer que a Tijuca está entre as áreas protegidas pioneiras no mundo, já que é mais antiga até do que Yellowstone, o primeiro Parque Nacional, criado em 1872, nos Estados Unidos” informa o Parque Nacional da Tijuca.

Major Manuel Gomes Archer

Com a retirada de exploradores da floresta, começou um processo de reflorestamento, liderada pelo Major Manuel Gomes Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos, alguns feitores, encarregados e assalariados. Em 13 anos, mais de 100 mil árvores foram plantadas, principalmente espécies da mata atlântica.

O substituto do Major Archer, o Barão d’Escragnolle, manteve os esforços de reflorestamento e iniciou também um trabalho de paisagismo voltado para o uso público e a contemplação. Sob coordenação do renomado paisagista francês Auguste Glaziou, a floresta foi transformada em um belo parque com recantos, áreas de lazer, fontes e lagos. A aleia de eucaliptos e algumas pontas que vemos hoje são resquícios deste trabalho. O plantio teve continuidade nos anos seguintes e, associado ao processo de regeneração natural, formou a grande floresta existente hoje no Maciço da Tijuca” destaca o site do Parque.

Raymundo Ottoni de Castro Maya

Nos anos 1940, houve outra revitalização. O milionário e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya promoveu a abertura dos restaurantes Esquilos, Floresta e Cascatinha. Além da consolidação das vias internas e os recantos e projetos paisagísticos de Roberto Burle Marx.

No ano 1961, o Maciço da Tijuca (composto por Paineiras, Corcovado, Tijuca, Gávea Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca) foi transformado em Parque Nacional. Na época, a área foi chamada de Parque Nacional do Rio de Janeiro e tinha 33 km².


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Com quase sete décadas de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam a valorização da história e das belezas da Cidade Maravilhosa.

Já em 1967, o nome foi definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca. No dia quatro de julho de 2004, um decreto federal ampliou os limites do Parque para 39,51 km², incorporando locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.

Em 2013, o Instituto de Biologia a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) lançou o “Guia de Campo do Parque Nacional da Tijuca”. Um livro que serve para guiar caminhadas e, principalmente, aulas no Parque Nacional da Tijuca.

O patrimônio natural é sem dúvida o mais conhecido e consagrado no Parque, mas sua ocupação ao longo de quatro séculos gerou uma valiosa herança histórico-cultural, que hoje se constitui em um importante acervo a ser preservado” frisa o site do Parque.

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