Quem já passou pela Avenida Rio Branco, no centro da cidade do Rio de Janeiro, certamente reparou no número 46, o prédio onde fica a Livraria da Travessa. Além de ser a sede do IPHAN no Rio. De fato, é difícil não notar a construção.
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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis exalta locais que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.
Em 1905, momento em que o centro do Rio passava por muitas mudanças na gestão de Pereira Passos, o prédio foi o primeiro a ter a pedra fundamental lançada na então Avenida Central.
Construído pela Companhia Docas de Santos, o edifício foi ocupado pela instituição por oitenta anos. Depois passou a ser sede da superintendência do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Além disso, quem entra no primeiro andar da histórica construção se depara com a Livraria da Travessa.
“A obra, de estilo eclético e ainda hoje exaltada por arquitetos do mundo todo, foi projetada pelo conhecido arquiteto Ramos de Azevedo, autor de projetos como o do Theatro Municipal e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo”, destaca a arquiteta e pesquisadora Camila Braga.
O prédio tem cinco pavilhões internos e a maior parte de sua estrutura de madeira foi feita com pés de jacarandá, material nobre em construções. As portas foram entalhadas por Manuel Ferreira Tunes. O elevador de quando o edifício foi inaugurado ainda funciona, facilitando a locomoção no espaço.
Ainda sobre as portas – partes deste prédio que sempre são destacadas em comentários referentes à construção -, elas têm desenhos náuticos e da flora brasileira.
Em setembro de 1978, o prédio foi tombado pelo IPHAN, quando ainda era sede da Companhia Docas de Santos.
Hoje em dia, a beleza e o encantamento continuam lá, em plena Avenida Rio Branco, antiga Avenida Central.