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História do Hotel Pharoux

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Considerado o primeiro grande hotel da história do Brasil, o Hotel Pharoux abrigou muitos fatos importantes para a história do nosso país. Hoje o espaço não existe mais, mas as lembranças continuam erguidas.

O francês Luís Adolfo Pharoux veio para o Brasil querendo montar um hotel de luxo, diferente de tudo o que havia em terras tupiniquins na época. E conseguiu. Em 1816, ficou ponto o Pharoux.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro  Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.

O Hotel, um dos mais importantes do século XIX, ficava atrás do Museu Naval, na esquina do Largo Paço, com a fresca do mar. O estabelecimento ficou famoso pelas boas acomodações, pela excelente cozinha e por servir vinhos franceses de muita qualidade. Um espaço diferenciado em uma terra, então, isolada do mundo” conta José Manoel de Souza e Silva no livro Passos com História no Rio de Janeiro.

Muitos navios usavam o cais Pharoux, que ficava praticamente em frente ao hotel, como ponto de partida, principalmente para Niterói, mas viagens internacionais também começavam ou terminavam nesse espaço.

Esse cais se chamava Cais da Praça do Carmo e foi um dos primeiros, se não o primeiro, do Brasil. Tamanha foi a importância do hotel que o cais passou a ter o nome do estabelecimento” conta o historiador Maurício Santos.

Em 1840, umas dessas viagens internacionais, trouxe uma grande novidade para os cariocas. Nesse ano, chegou à cidade do Rio de Janeiro, a máquina inventada por Joseph Niepce e Jacques Danerre, que foi considerada a responsável pelo início da fotografia.

Nas décadas seguintes, o casarão que abrigava o Hotel Pharoux passou a ser sede da Casa de Saúde Dr. Catapreta. Anos depois, voltou a abrigar um hotel, mas sem o mesmo luxo de outras épocas.

No ano 1959, já esquecido e abandonado, o prédio, que fez parte da história da hotelaria brasileira, foi demolido para a construção da Perimetral. Mas as boas lembranças ficaram e ficarão para sempre.

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Felipe Lucena

Felipe Lucena é jornalista, roteirista, redator, escritor, cronista. Filho de nordestinos, nasceu e foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em Curicica. Sempre foi (e pretende continuar sendo) um assíduo frequentador das mais diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro.

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Ver comentários

  • a chamine que se ve nas fotos e da fabrica de gelo que deixou de existir com o bota abaixo de pereira passos

  • Bom dia. Em todas as fotografias do Cais Pharoux, na área portuária do Rio de Janeiro, existe uma chaminé que aparece nestas fotos. Não consegui identificar a sua origem, pois naquelas imediações em 25 \ 08 \ 1887, inaugurou- se o MOINHO FLUMINENSE, mas nenhum historiador ou curioso, pode nos informar sobre esta chaminé. Se possível, aguardo resposta. Grato. Marco Aurélio Bello \ e-mail bellokorel2@gmail.com

  • Corroborando com os amigos, esse hotel e citado em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
    Uma pena que esse monumento histórico não foi preservado para que pudesse nós ajudar a contar nossa história.
    Excelente artigo, Lucena, parabéns!

  • Esse hotel é citado no romance Memórias Póstumas de Brás cubas, foi através dele que vim saber do hotel e cheguei a este site rsrsrs

  • É muito triste que uma construção de tamanha importância para a história do Rio de Janeiro, e também do Brasil, tenha sido demolido para construção de uma via pública. Uma obra que deveria, no entanto, ser preservada a todo custo. Imagina que incrível poder ver de perto uma parte tão importante do nosso passado! Dói na alma cada vez que penso nisso.

  • Esse hotel também é citado no livro Sexo e Destino, psicografado por Chico Xavier com a ajuda do espítiro André Luiz.

  • Esse hotel é citado no romance "a viuvinha", de José de Alencar. Triste notar que as grandezas nas malhores cidades brasileira, se destaca a imponência nas obras antigas, pois no mundo atual só existe o caus e abandono.

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