O local onde hoje ficam os bispos do Rio de Janeiro tem um passado rico em histórias curiosas. E nem todas são ligadas ao mundo religioso. O Palácio São Joaquim, na Glória, é, definitivamente, um dos grandes patrimônios da Cidade Maravilhosa.
Antes de Palácio São Joaquim ser construído havia no local o palacete do Barão e Visconde de Meriti. Nessa casa nobre, aconteciam muitas das grandes festas do Brasil na época do Império.
“Relatos históricos apontam que, em 1835, na casa do Barão e Visconde de Meriti, foi servido, pela primeira vez no Brasil, o sorvete” destaca o historiador Maurício Santos.
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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.
D. Pedro II e D. Teresa Cristina Maria costumavam participar dessas reuniões e festas que ocorriam na casa do Barão e Visconde de Meriti, sobretudo as que aconteciam depois dos festejos em louvor a Nossa Senhora da Glória, nos dias 15 de agosto de cada ano.
Já no século XX, após ser comprado pelo Governo Federal, o palacete onde morou o Visconde de Meriti foi demolido em 1912. No mesmo ano começaram as obras do novo Palácio Arquiepiscopal, denominado São Joaquim.
À época, o prefeito Pereira Passos reservou um terreno na Av. Rio Branco para a construção de um Palácio Arquiepiscopal, contudo, a Igreja Católica preferiu ficar com a antiga propriedade do Visconde de Meriti.
“Este foi o quinto Palácio Episcopal da cidade. O primeiro ficava localizado na esquina das atuais Ruas da Candelária e Alfândega e foi onde morou o primeiro Bispo do Rio de Janeiro: D. José de Barros e Alarcão, em 1682. O segundo ficava localizado no Morro da Conceição, próximo da Praça Mauá, o terceiro foi a Casa do Bispo localizada no Rio Comprido, a quarta ficava localizada na Cinelândia, onde hoje se encontra o Tribunal Superior da Justiça, o quinto, por fim, foi o Palácio São Joaquim. Atualmente o Arcebispo do Rio de Janeiro possui uma residência no alto do Morro do Sumaré, mas trabalha na Rua Benjamim Constant na sede da Cúria Metropolitana e passa a maior parte do seu tempo no Palácio São Joaquim” frisa o site de pesquisa Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa.
O Palácio São Joaquim foi tombado em 23 de agosto de 2005, na administração do prefeito Cesar Maia, junto com diversos outros imóveis no bairro da Glória. Em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, o prédio recebeu uma visita do Papa e passou por uma reforma de conservação.
D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti foi o primeiro Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro a morar no Palácio São Joaquim, mudando-se para lá em 1918. Permaneceu no cargo e no prédio até seu falecimento, em 1930.
Quem atualmente vive no Palácio é D. Orani João Tempesta, está lá desde 2009. D. Orani se destacou pela atuação que teve na Jornada Mundial da Juventude.
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