Segundo o jornal O Dia, Garotinho estaria articulando para levar o Crivella para o PMDB, esperando que o Bispo tentasse, novamente, a candidautra para Prefeito do Rio. Isso se deveria ao fato de o PMDB não ter candidato na cidade e que Cabral estaria tentando acordo com o DEM de Cesar Maia para formarem juntos uma chapa nas eleições municipais de 2008.

Não sei até onde vai a loucura de Garotinho, mas não creio que Crivella fosse sair do PRB que criou para servir de peão na briga entre Garotinho e Cabral. Crivella também é muito ligado ao grupo de Lula para se aliar com o de Garotinho, especialmente agora que o ex-governador está em clara decadência, até inelegível está.

Mas está claro que as eleições 2008 vão pegar fogo.

Estou começando aqui no Diário do Rio um seção para dar minha opinião sobre restaurantes, botequins, traillers, ou seja, qualquer lugar que se coma no Rio de Janeiro. Se você quiser mandar seu crítica sobre algum lugar mande para : rio@diariodorio.com. A primeira crítica é ao Johnnie Pepper Steak House.

O Via Parque, shopping da Barra da Tijuca, tinha um grave problema, faltava lugar para comer. Claro, havia MacDonald’s, Bob’s, mas sempre achei que faltava um lugar melhorzinho para comer e o Cervantes de lá é bem caidinho.

Semana passada abriu o Johnnie Pepper Steak House, que poderíamos dizer que é um genérico do Outback, só que no deserto de opções que é o Via Parque se torna uma excelente pedida.

O atendimento do local é ótimo, o espaço é amplo e até é melhor decorado que aquele que tenta copiar. Há, inclusive, uma mini Tv em todas as mesas que passa o mesmo conteúdo do telão. O Johnnie Pepper ganha aí de outra Steak House, a Red House, que tem restaurantes no Downtown e no Barra World, onde o atendimento é Péssimo (com p maiúsculo). A decoração deles parece uma mistura da do Outback (cores), Joe Leo’s e Red House (estilo americano), mas não fica feio, pelo contrário, é agradável.

A parte mais importante, a comida, como é um genérico não é tão bom quanto ao do Outback mas também não é de se recusar. A potato skin consegue ser a melhor que já comi, e a batata-frita se não é tão boa quanto a do Outback chega próxima e vem em bem mais quantidade. As costelinhas vieram um pouco ressecada (a melhor ainda é a do Fridays) e o Buffalo Wings é no mínimo esquisito. Mas a Caesar’s Salad com tiras de carne é excelente, não comi, ainda, o steak mas imagino que seja de qualidade também.

A sobremesa é um caso a parte, apesar de não ter o Thunder do Outback (o melhor brownie do Rio) tem uma panqueca com várias caldas e sorvete de doce de leite Häagen-Dasz cobrindo, talvez pedir sem a calda de framboesa possa ser melhor. Há outros doces mas este foi o que mais me chamou a atenção.

Conclusão? Se for ao Via Parque é a melhor pedida do shopping. Mas vale a pena ir só para jantar lá? Se quiser uma steak house que não precise ficar 1 hora na fila, sim. Mas o Outback e o Joe Leo’s ainda são a melhor pedida.

O nosso leitor Luiz chamou atenção para um notícia que saiu no blog do Ancelmo, em que mostra como ficarão os novos bondinhos de Santa Tereza (foto ao lado). E mais, há projetos de usar o bondinho para outras ruas do Centro do Rio, como a avenida Chile e Rua do Lavradio, que ganhariam trilhos.

Vai ser o ” Circuito Boemia Carioca”, pelo menos é como vou chamar1

Bem, pelo jeito estes devem ser os dois melhores bolinhos de bacalhau do Rio, pelo menos na minha pesquisa pelo post e com amigos, foi o que deu (Victor, não sei quanto ao de Niterói, mas aqui na capital ficou entre os dois).

Agora, será que alguém já experimentou os dois? Será que terei que ir até a Ilha para descobrir isso? Fica aí nossa novela…

Ah, o do Rei do Bacalhau realmente é excelente!

Matéria da Veja Rio. Uma boa notícia para nosso turismo em tempos de cáos aéreo.

Rodoviária de cara nova

Terminal de ônibus começa a ser reformado em duas semanas

Banho de loja: obra que custará 8 milhões de reais promete deixar, até dezembro de 2008, a Rodoviária Novo Rio mais clara e moderna (acima), muito diferente da atual (abaixo) Fernando Lemos Construída em 1965, a Rodoviária Novo Rio passará, enfim, pela primeira grande reforma.

Orçadas em 8 milhões de reais, as obras começarão até o fim do mês e prometem deixá-la irreconhecível. O terminal de ônibus ganhará ar-condicionado, elevador panorâmico e duas praças de alimentação, além de 22 novos quiosques e lojas. Mas a principal mudança será no visual: saem de cena as paredes escurecidas e o piso industrial, substituídos por ambientes claros, com piso de granito branco. “Vai ser tudo muito clean”, antecipa Roberto Faria, diretor adjunto da Socicam, empresa que administra a Novo Rio e outros dezessete terminais de ônibus. “Vamos mudar da água para o vinho. E vinho dos bons.” Os trabalhos se iniciam no setor de embarque, que deve ficar pronto até o Natal. Depois, seguirão pelo desembarque e pela passarela que liga os dois setores. A passarela, aliás, é o alvo da maior intervenção. Hoje, ela tem 12 metros de largura. Passará a ter 36. A reforma completa só deve ser concluída em dezembro de 2008.

Com um volume de mais de 50.000 passageiros por dia, 174 linhas de ônibus e uma área de 28.000 metros quadrados, a Novo Rio ainda padece com instalações antigas e desconfortáveis. O objetivo é justamente corrigir esses problemas e tornar o espaço agradável para quem está lá, por definição, de passagem. Sua inspiração vem do Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Modernizado pela própria Socicam em 2002, ao custo de 14 milhões de reais, o Tietê recebe 90.000 pessoas por dia e é a maior rodoviária da América Latina. “Mas nossa intenção não é aumentar o volume de passageiros”, afirma Faria, que viu o movimento crescer 30% no mês passado por causa do caos aéreo, dos Jogos Pan-Americanos e das férias de julho. Divulgação Setor de embarque: até o fim deste ano, o andar superior deve ganhar ar-condicionado, praça de alimentação e elevador panorâmico Além do embelezamento e da modernização, a rodoviária deve tornar-se mais segura. Atualmente, 33 câmeras registram o movimento no terminal. Com a reforma, elas serão 56. Também receberão cuidados as instalações elétricas.

Os custos serão cobertos pelo Consórcio Novo Rio, que inclui a Socicam, empresas de ônibus e lojistas do terminal. Para que a rodoviária se torne mais hospitaleira, porém, ainda faltará coibir a baderna de camelôs e vans irregulares que transformam seus arredores em campo minado tanto para turistas quanto para cariocas.

O Prefeito Cesar Maia mostrou em seu blog hoje a logo que será usada como símbolo da candidatura do Rio 2016.

O artista que fez é Rafael Alves de Lima, de Bauru, e seu desenho já era usado na comunidade do orkut que defende a candidatura do Rio. Veja o que ele explica do símbolo:

O Rio de Janeiro é representado por seu símbolo internacionalmente conhecido: o Pão de Açúcar. Esse símbolo perfaz, juntamente com o sol carioca, a estilização de um nadador que mergulha no mar olímpico carioca. Esse símbolo estilizado forma a letra “R”de Rio. O ano de 2016 é escrito com fonte antiga em alusão à Grécia antiga, pátria mãe dos Jogos Olímpicos. As outras letras, “i” e “o”, em dégradé do vermelho ao laranja, representam além do calor típico da cidade, o calor humano do povo que acolhe o mundo.

A logo (clique para ver maior):

De acordo com a deputada Solange Amaral. em seu site, o governo federal está querendo fazer uma expansão do Aeroporto de Jacarepaguá e usar para parte do tráfego da ponte aérea Rio-São Paulo.

Normalmente não seria contra, realmente a distância entre a Barra e o Santos Dummont é feita em mais tempo do que o voô entre as duas principais cidades do país. Mas será que o gênio que sugeriu a expansão do aeroporto conhece a área ao redor do aeroporto?

Bem do lado tem a Cidade dos Esportes, isso mesmo, o Complexo Esportivo do Autódromo, e não é muito simpático tentar nadar enquanto um Airbus tenta pousar sobre a sua cabeça. Há também o Rio2, a Vila Olímpica e outros prédios altos. Fora a área da Barra e da Avenida das Amécias com seus prédios de mais de 20 andares. Haverá também o Novo Centro na Embaixador Abelardo Bueno.

Se realmente o Governo Federal cometer este estupro o Aeroporto de Jacarepaguá poderá virar, como disse a deputada Solange, um Congonhas do Futuro. Santos Dummont e Galeão não operam no máximo de sua capacidade, bem distante disto, e não é no Rio que se sofre com problemas como os de São Paulo.

Perguntem a qualquer morador de Barra, Jacarepaguá e Recreio se eles gostariam de perder a qualidade de vida em nome de menos de 40 minutos de trânsito. Será que alguém diria sim?

Mais no site de Solange Amaral (DEM).

Eu sou um grande fã de bancas de jornal, diria que é quase um vício. Se vejo uma entro, pode ser até mais de uma vez por dia. Hoje mesmo fui três vezes, sempre acho que a revista que quero ainda não chegou, que pode ter alguma novidade. Quadrinhos, revistas de história e curiosidades, sei sempre onde estão!

Acho que baseado nisso acabo conhecendo bem as bancas cariocas, pode não ser todas, bem longe disso. Basicamente a maioria destas maiores pouco se preocupam com seus clientes, tem umas que mais parecem uma padaria do que um lugar que vende jornais e revistas. Tem aquelas que só vendem revistas velhas, tem uma na Carioca que vende de tudo menos revista (vocês sabem qual é e sabem que estou exagerando um pouco).

Entretanto tem aquelas que é um lugar que se pode bater um papo bem curto com o jornaleiro, mas bem curto mesmo, ele tem de vender e você tem de correr para o trabalho. A boa banca de jornal tem um atendente que lembra quem você é e até dá um a dica do tipo, “chegou aquela revista que você tava esperando”, “você não gosta do Batman, olha essa aqui”. Acho que havia mais destas antigamente, hoje são raras.

Por incrível que pareça tem uma neste estilo no Centro, na verdade na esquina da Rua do Rosário com a 7 de Setembro, a Banca Bacana. Eu dou volta no meu caminho só para comprar lá! Normalmente quem gosta de quadrinhos é meio desrespeitado, deixam as revistas zoneadas, misturam velhas com antigas e te olham com aquela cara de “velho, velho lendo Super-Homem”. Ali não, só faltam saber qual é o meu predileto!

Mas acho que no Rio deve ter várias ainda, especialmente no subúrbio…

Apesar de ser filho de português não sou muito fã do bacalhau mas adoro um bolinho de bacalhau! Aquele grande sabe, que você pode abrir e encharcar de azeite.

Pois é, o bolinho é quase um prato típico carioca. Mas onde serve o melhor bolinho de bacalhau da cidade? Estou com essa dúvida na cabeça desde o fim de semana.

Tem um, no Bartequim, um bar na Freguesia (Jacarepágua) que é excelente, mas acho que não merece o prêmio de melhor.

Bem que queria passar de bar em bar para descobrir o grande campeão mas sei que tenho leitores que conhecem os mais escondidos recônditos da culinária carioca e de seus bares, botequins e restaurantes que pode me dar algumas dicas.

A Vila Panamericana sofreu algumas adpatações para atender as pessoas com necessidades especiais como pode ser visto na matéria do G1. Os atletas do Parapan adoraram!

E, falando nisso, sabia que no Rio é a primeira cidade do país a ter uma frota de táxis para cadeirantes?

Este tipo de ação respeitando aqueles que tem necessidades especiais é de se ovacionar!

Veja só, a Prefeitura do Rio de Janeiro irá instalar uma esteira removível nas areias da Praia de Copacabana. O objetivo é facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais à praia, que também ganhará uma área de descanso e um quiosque para atender aos cadeirantes, para que não tenham que voltar à calçada. A instalação deve ser mês que vem.

Isso é dar qualidade de vida e é uma notícia importantíssima neste período de Parapan. E tomara que tenha pelo menos um ponto deste em toda a orla!

Leia a notícia completa no site do Sidney Rezende.

Esta notinha peguei no blog Informativo Rio e para aqueles leitores que gostam da história da nossa cidade vale a inscrição na palestra.

Palestra sobre o Rio de Lacerda

A gestão do governador da Guanabara Carlos Lacerda, no período de 1960 a 1965, é o tema da palestra a ser proferida pelo historiador Maurício Perez, no Arquivo da Cidade, na próxima quarta-feira, dia 15, às 15h. O palestrante também falará sobre realizações implementadas por Lacerda, como o Aterro do Flamengo, os túneis Rebouças e Santa Bárbara, a Adutora do Guandu e diversas avenidas e viadutos, além da elaboração de um plano diretor que já previa as Linhas Vermelha e Amarela. A palestra integra a série Quartas no Arquivo e tem entrada gratuita. O Arquivo Geral da Cidade fica na Rua Amoroso Lima 15, na Cidade Nova. (Prefeitura do Rio de Janeiro)

• Shah Muhammad Rais, o verdadeiro “Livreiro de Cabul” em pessoa, virá pela primeira vez ao Brasil para participar do evento. Maior editor e livreiro do Afeganistão, Rais está processando a norueguesa Asne Seierstad, que escreveu o best seller O Livreiro de Cabul inspirado em sua vida. Em resposta ao livro da Asne, escreveu o livro Eu Sou O Livreiro de Cabul, editado aqui pela Bertrand Brasil.
• Cecily von Ziegesar, autora da série Gossip Girl. No Brasil, 50 000 cópias foram vendidas. Durante a Bienal, a editora Record lança dois novos livros da autora: Nunca Mais!, volume 08 da série Gossip Girl, e Garota Problema, volume 01 de uma nova série chamada It Girl. Cecily estará no Brasil às vésperas do lançamento nos Estados Unidos da série de TV inspirada em seus livros.
• O americano Andrew Carrol, autor de “War Letters”, que será lançado no Brasil pela Jorge Zahar Editor como “Cartas do Front”. O livro reúne cerca de 200 correspondências de guerra, incluindo a Guerra Civil americana, as duas grandes Guerras Mundiais, o período da Guerra Fria, Vietnam, Golfe Pérsico, Somália e Bósnia. A edição brasileira vai ganhar um capítulo especial com as cartas trocadas pelos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
• O tenente-coronel Jay Kopelman, autor de De Bagdá, com muito amor (ed. BestSeller). O comandante que participou da Guerra do Iraque, conta a saga que viveu para resgatar um filhote de vira-lata chamado Lava.
• O autor mexicano David Toscana – um dos mais representativos da nova prosa latino-americana, comparado pela crítica ao norte-americano Paul Auster. Lançará durante a Bienal pela Casa da Palavra seu mais recente romance, O exército iluminado, uma fábula que narra o triunfo da loucura sobre a história. Seu livro O último leitor foi eleito pelo jornal “O Estado de São Paulo” um dos melhores de 2006.
• Richard Zimler, autor de O último cabalista de Lisboa, que o tornou conhecido internacionalmente. O americano naturalizado português é jornalista, professor da Universidade do Porto e colaborador do “Los Angeles Times”. Durante a Bienal, a editora Relume Dumará vai lançar seu mais recente sucesso, À procura de Sana, romance que aborda os conflitos entre árabes e judeus. Zimler é autor de sete romances. Seus livros são best-sellers em 12 países e lhe renderam prêmios no Reino Unido e em Portugal.Haverá mais de 300 autores dividindo as mesas de debates para falar dos mais diversos temas em quase 100 sessões literárias.