Homem usou ilegalmente carimbo de um médico para atender pacientes em UPA de Belford Roxo

Uma paciente desconfiou do atendimento e resolveu procurar o registro do médico na internet e descobriu que o homem prescreveu remédios e assinou a receita, não era o médico que aparece no site do Conselho Regional de Medicina (Cremerj)

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Foto: Divulgação

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou inquérito para apurar denúncia de que um homem, não identificado, atendeu pacientes e usou o carimbo de médico em receitas na UPA Bom Pastor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Uma paciente, que procurou a unidade na semana passada, desconfiou do atendimento que recebeu e resolveu procurar o registro do médico na internet. Ela descobriu que o homem que a atendeu, prescreveu remédios e assinou a receita, não era o médico que aparece no site do Conselho Regional de Medicina (Cremerj).

A mulher atendida conta que o suposto medico não estava identificado com crachá, ou de jaleco, ou qualquer coisa do tipo, assim. “Ele estava com uma roupa comum. Uma blusa preta, calça jeans normal, sem máscara. Atendendo todo mundo sem máscara, na UPA, que todo mundo estava com sintomas gripais. E ele atendendo sem máscara”.

Ela ainda disse que quando entrou no consultório mal teve tempo de falar. O atendimento foi muito rápido e ela nem foi examinada. “Foi em questão de três minutos, no máximo. Eu achei muito estranho. Uma pessoa que é médica, entre aspas, atendendo dessa forma, sem perguntar nada, sem verificar a temperatura ou coisa do tipo, mesmo eu informando que tinha tido febre. Também não perguntou se eu tinha alergia a algum medicamento, não perguntou nada”, concluiu a moça.

A Prefeitura de Belford Roxo confirmou que profissional que assinou a receita é contratado como médico para atender na UPA do bairro Bom Pastor. E que desconhece que outra pessoa esteja assinando receitas com o carimbo dele.

A prefeitura disse que está averiguando a situação para esclarecer os fatos e tomas as providências cabíveis.

Usar o carimbo e o nome de outra pessoa é falsidade ideológica e se o homem que ainda não foi identificado não for médico, ele pode responder também por exercício ilegal da medicina.

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