Idosa e técnica de enfermagem serão as primeiras pessoas vacinadas contra Covid no Rio

Ato simbólico no Cristo Redentor, às 17h desta segunda-feira (18/01), marcará o começo da distribuição das vacinas no Rio de Janeiro

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Foto: Agência Brasil

As duas primeiras pessoas vacinadas na cidade do Rio de Janeiro contra a Covid-19 serão uma idosa que vive em um abrigo e uma profissional da saúde da rede pública. Terezinha da Conceição, de 80 anos, e Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, vão receber a dose da Coronavac em uma solenidade marcada para o Cristo Redentor, às 17h. O ato simbólico marcará o começo da distribuição das vacinas no estado.

Terezinha foi acolhida pela prefeitura em 2015. Ela estava em situação de vulnerabilidade e risco social, pois sua casa foi demolida pela Defesa Civil. A residência, no Bairro Santo Cristo, na Zona Portuária, não tinha saneamento básico e estava próxima à ribanceira.

Ela é beneficiária do Beneficio de Prestação Continuada (BPC). Não possui filhos e nunca foi casada. Ela faz parte do projeto do município do Rio de Janeiro chamado de “Agente experiente“.

Já Dulcinea trabalha na linha de frente do combate à Covid-19 há 8 meses. Ela é técnica de enfermagem do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência da Prefeitura do Rio no tratamento da doença.

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A profissional de saúde ainda atuou por 8 anos como agente comunitária de saúde.

Secretário de Saúde diz que pontos de vacinação no Rio receberão doses em até 36 horas

De acordo com o secretário de Saúde da capital fluminense, Daniel Soranz, o município, assim que receber as vacinas, está apto a distribuí-las aos 450 pontos de imunização, como Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde, em até 36 horas. Ainda segundo ele, a tendência é que a vacinação seja iniciada – respeitando os grupos prioritários – na quarta-feira (20/01), feriado de São Sebastião e data simbólica para a cidade, ou no sábado (23/01), dia tradicional de começo de campanhas.

”Esperamos receber essas vacinas o quanto antes. Nada justifica ter as doses em território nacional, e a gente não começar a vacinar. A gente sabe que essas não são doses suficientes para toda a primeira etapa [de grupos prioritários]. Mas é importante que as vacinas não fiquem paradas, porque cada dia significa mais pessoas infectadas. É importante que vá se consumindo todas as vacinas que tenhamos gradativamente enquanto o Butantan e a Fiocruz aceleram a sua produção”, disse o secretário.

Neste domingo (17/01), vale lembrar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a utilização emergencial das vacinas da Universidade de Oxford e CoronaVac no Brasil. A notícia gerou comoção nacional.

Lote das vacinas

Um lote de 487.500 doses da CoronaVac estava previsto para chegar ao RJ às 13h desta segunda-feira (18) e seria encaminhado para o Centro de Distribuição de Niterói.

Mas até as 13h20 o material ainda não estava no RJ e o governo não sabia informar a data da chegada.

Pelo planejamento inicial, de Niterói, as doses seriam levadas para os 92 municípios do RJ até a manhã de terça (19).

Essa primeira remessa vai imunizar, nas contas do Ministério da Saúde, 232.521 fluminenses dos seguintes segmentos:

Na primeira fase da imunização, serão vacinados:
Trabalhadores da Saúde
Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos ou abrigos)
Pessoas com deficiência institucionalizadas (internados)
Indígenas e quilombolas em terras próprias.
Esses grupos irão receber duas doses, com intervalo de duas ou três semanas.

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