Inadimplência de aluguel no Rio atinge maior índice dos últimos 8 meses

Taxa de inadimplência de aluguel no Rio de Janeiro chega a 3,97% em março, o maior índice em oito meses

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Imagem gerada por Inteligência Artificial

A inadimplência de aluguel no estado do Rio de Janeiro atingiu 3,97% em março de 2025, segundo dados do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário. A taxa, que havia registrado 3,91% em fevereiro, teve variação de 0,06 ponto percentual e marca o maior patamar dos últimos oito meses.

Apesar da alta em relação ao mês anterior, o índice de março representa uma retração de 0,26 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2024, quando a inadimplência estava em 4,17%. O Rio de Janeiro apresentou uma taxa superior à média nacional, que foi de 3,09% no mês analisado.

No panorama regional, o Sudeste registrou a menor taxa de inadimplência do país, com 2,88%, enquanto o Norte apresentou a maior (4,90%), seguido pelo Nordeste (4,51%), Centro-Oeste (3,23%) e Sul (2,43%).

O levantamento mostra ainda que, na região Sudeste, a inadimplência de apartamentos caiu de 2,09% para 2,03% entre fevereiro e março, abaixo da média nacional de 2,10%. As casas também apresentaram queda, de 3,54% para 3,34%, permanecendo abaixo da média nacional de 3,44%. Já os imóveis comerciais tiveram uma inadimplência de 3,87%, inferior aos 4,11% registrados no mês anterior. Em âmbito nacional, a taxa média para imóveis comerciais foi de 4,12%.

Considerando o valor dos aluguéis no Brasil, a maior inadimplência em imóveis residenciais foi observada na faixa acima de R$ 13.000,00, com 5,90%. Já a menor incidência foi registrada na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00, com 1,74%. Entre imóveis comerciais, a maior taxa ficou na faixa de aluguel até R$ 1.000,00 (6,33%), enquanto a menor ocorreu entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 (3,52%).

“O aumento observado na taxa de inadimplência de aluguel não foi uma surpresa, pois reflete o aperto no orçamento das famílias neste começo de ano. Nos próximos meses, é importante acompanhar as flutuações com atenção, mês a mês, sempre considerando as previsões de elevação da inflação e das taxas de juros, que podem contribuir para um novo aumento desse índice nos próximos meses”, afirmou Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.

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