Índice de Consumo das Famílias começa a mostrar sinais de recuperação em 2022

O Instituto Rio21 analisou dados que medem “a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família”

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Foto: Dikran Junior

O Instituto Rio21 analisou dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mais especificamente da Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de abril deste ano. Trata-se de uma pesquisa realizada a nível nacional que mede, de acordo com o próprio CNC, “a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família”.

O gráfico abaixo mostra a evolução da Intenção de Consumo das Famílias desde 2010. Esse índice é calculado a partir da média de alguns outros, como: Renda Atual, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo, dentre outros. A série histórica dos dados é disponibilizada por mês, mas a presente análise toma a média anual deste índice até 2022 (nesse caso, claro, considerando somente até o mês de abril):

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Evolução da Intenção de Consumo das Famílias entre 2010 e 2022. Fonte: CNC. Elaboração: Instituto Rio21.

O ano em que o índice apresentou patamar mais alto foi em 2012, e veio decaindo até que houve uma queda brusca entre os anos de 2014 e 2016. Entre 2016 e 2019 os números voltaram a crescer, mas, possivelmente em função da pandemia, tornaram a cair nos dois anos seguintes. Agora, em 2022, a Intenção de Consumo das Famílias apresenta tendência de crescimento. O comportamento do índice de Nível de Consumo Atual apresentou comportamento semelhante:

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Evolução do índice de Nível de Consumo Atual entre 2010 e 2022. Fonte: CNC. Elaboração: Instituto Rio21.

Mais uma vez, vemos que o maior patamar do índice foi registrado em 2012 e passou a apresentar diminuição a partir de então, com queda brusca entre 2014 e 2016. Há sinais de recuperação entre 2016 e 2019, mas que foram travados em 2020 e 2021. O ano de 2022 permite enxergar a possibilidade de que o índice volte a apresentar crescimento, pelo menos por ora.

Vejamos como se comportou o índice de Perspectiva de Consumo:

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Evolução do índice de Perspectivas de Consumo entre 2010 e 2022. Fonte: CNC. Elaboração: Instituto Rio21.

Há um dado bastante relevante a respeito desse gráfico em comparação com o anterior: note que o índice de Perspectiva de Consumo é, em todos os anos, maior que o índice de Nível de Compra Atual. Isso indica que os consumidores, de modo geral, demonstram expectativas de consumirem mais no futuro do que podem consumir no presente. Outra diferença é que o patamar mais alto desse índice ocorreu em 2010, mas, no que diz respeito ao comportamento geral, as tendências são as mesmas dos outros dois índices.

Os gráficos não deixam dúvidas de que os níveis de consumo e até mesmo as expectativas dos consumidores a respeito do próprio poder de compra sofrem grandes variações ao longo do tempo.

Compreender esses processos é fundamental e, por isso, o Instituto Rio21, em parceria com o Diário do Rio, está realizando uma pesquisa com o objetivo de conhecer os hábitos de consumo dos cariocas.

A pesquisa é anônima e a sua opinião é muito importante. O questionário tem duração de no máximo 3 minutos. Para acessá-lo e participar da pesquisa, clique aqui. Muito obrigado!

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