Indústria do Rio recua em junho pela segunda vez consecutiva

Firjan reforça necessidade de adoção de políticas públicas atentas aos desafios do crescimento econômico nos próximos anos

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Foto: Reprodução/Internet
Em junho, descontados os efeitos sazonais, a produção industrial do estado do Rio de Janeiro apresentou queda de 2,4% na comparação com o mês de maio, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o segundo recuo consecutivo na passagem mensal. Apesar do resultado, a produção industrial fluminense encerra o primeiro semestre deste ano com crescimento de 3,6% na comparação com o mesmo período de 2021. Para efeito de comparação, nos seis primeiros meses do ano a indústria nacional registra queda de 2,2%.

A Firjan pontua que, de fato, no primeiro semestre deste ano, tanto a indústria nacional quanto a fluminense sofreram com as adversidades de um período conturbado. Após a deflagração da guerra na Ucrânia, veio o impacto inflacionário global e os consequentes aumentos das taxas de juros nas principais economias do mundo.

Em um cenário de desabastecimento de insumos, alta de custos e perspectiva de recessão mundial, no acumulado do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, os principais impactos negativos na indústria fluminense foram mais fortemente sentidos no segmento de metalurgia (-13,3%), seguido por produtos de metal (-11,9%) e produtos de borracha e material plástico (-6,4%). Esse último, influenciado pela menor produção de peças e acessórios para veículos.

Diante de um contexto internacional adverso, a Firjan reforça a necessidade de adoção de políticas públicas atentas aos desafios do crescimento econômico nos próximos anos. Além disso, ressalta que a manutenção de uma gestão fiscal responsável e a busca pela aprovação de reformas estruturais contribuirão para a construção de um ambiente de maior credibilidade e confiança por parte dos investidores.

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1 COMENTÁRIO

  1. FIRJAN, pare de pedir políticas públicas. Seja mais direta, franca e mais generalista. Não é que o RJ seja um estado mal localizado e ruim pra indústria. Os problemas são sempre os mesmos: 1) Energia Elétrica cara; 2) Gás Natural caro e pouco acessível no estado, embora seja o maior produtor; 3) Faltam gasodutos suficientes; 4) ICMS caro demais pra indústria em relação ao resto do Brasil; 4) Regras de ICMS muito chatinhas, muita burocracia; 5) Bandidagem, roubo, ameaças aos parques industriais; 6) Condição ruim nas rodovias estaduais – faltam concessões estaduais e asfaltamento de vicinais; 7) Ferrovia no norte/noroeste fluminense está desativada há anos por falta de perspectiva econômica pela Ferrovia Centro-Atlântica; 8) Entraves à implantação de novos portos, especialmente o de Maricá; 9) Insegurança no Arco Metropolitano, logo o lugar onde um parque industrial poderia se implantado com bom escoamento logístico; 10) Por último, mas não menos importante: as propostas orçamentárias do Estado do RJ feitas pela ALERJ são uma DROGA! Querem abarcar o mundo todo e acabam não sendo efetivas em nada. Tenham menos metas mas metas mais acertadas! Tem dotação orçamentária do fundo de pobreza para combate a enchentes que são de R$ 10 mil… Ou seja, está ali só pra constar, é de mentira: seria melhor não ter e compor de verdade uma dotação para outra coisa.

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