Insatisfeitos com empresa que administra o BRT, motoristas podem entrar em greve durante o Carnaval

Funcionários do sistema BRT denunciam supostos abusos cometidos pela Mobi-Rio, empresa pública vinculada à Prefeitura

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Apache Vip V, ônibus do sistema BRT do Rio de Janeiro - Foto: Luiz Paulo Rodrigues Silva

Funcionários do sistema BRT, incluindo motoristas, estão insatisfeitos com supostos abusos cometidos pela Mobi-Rio, empresa pública vinculada à Prefeitura carioca que administra os referidos ônibus articulados, e podem entrar em greve ainda durante o período de Carnaval. A informação é do site ”Tempo Real”.

Já ciente da situação, o Sindicato dos Rodoviários pediu a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) para tentar resolver o impasse.

De acordo com o presidente Sebastião José, o sindicato vem, desde o ano passado, recebendo denúncias da categoria a respeito das possíveis ilegalidades cometidas pela Mobi-Rio, principalmente após uma demissão em massa ocorrida.

”Para se ter uma ideia, a Mobi-Rio já realizou 70 homologações para dispensa de motoristas, mas eles esqueceram que, acima de 10 homologações, é necessário a realização de um acordo coletivo. Por isso, pedimos a presença do MPT, para que esse imbróglio termine”, explicou Sebastião.

Vale ressaltar que o Sindicato dos Rodoviários orienta que os motoristas que trabalham no BRT não entrem em greve durante o Carnaval e aguardem o posicionamento do MPT sobre a representação feita pelo sindicato, que pede que ele intervenha e seja mediador de um encontro entre a direção do mesmo e a Mobi-Rio. Porém, é grande a insatisfação dos profissionais com a direção da empresa vinculada à Prefeitura.

”Estamos conversando com os motoristas que atuam no BRT para aguardarem uma posição do sindicato e não tomarem nenhuma posição drástica, como uma possível paralisação durante o Carnaval. Não adianta ter uma empresa modelo que ajudou na reeleição do prefeito [Eduardo Paes] se ela hoje mantém uma relação com seus empregados pior do que quando os operadores eram da iniciativa privada. Esperamos que o prefeito tome alguma providência, evitando, assim, que os usuários sejam prejudicados, até porque os motoristas podem resolver realizar uma paralisação à revelia da direção do sindicato”, complementa José.

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1 COMENTÁRIO

  1. “Acordo coletivo” para desligar funcionário? Piada. São “direitos” como esses que inibem investimento. Se existe motivo para a demissão, que se mostre e execute. Independente disso, se existem irregularidades patronais, que sejam denunciadas na Justiça para obterem reparação. O motorista deve receber condição de trabalho digna sem acreditar em falsos direitos e benefícios.

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