Inspeção encontra 50 sofás e poltronas descartados irregularmente em lagoa na Zona Oeste do Rio

Especialista diz que, apesar de existirem telas de proteção para impedir o avanço do lixo, muitos desses objetos vêm dos rios da área urbanizada de Jacarepaguá e se espalham por quilômetros até o mar

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Sofá descartado irregularmente na Lagoa da Tijuca, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/TV Globo

Uma inspeção realizada de maneira independente encontrou, na última sexta-feira (07/03), aproximadamente 50 sofás e poltronas descartados irregularmente na Lagoa da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo o biólogo e ambientalista Mario Moscatelli, apesar de existirem telas de proteção para impedir o avanço do lixo, muitos desses objetos vêm dos rios da área urbanizada de Jacarepaguá e se espalham por quilômetros até o mar.

”Com o agravamento do assoreamento, naquele dia que chover 400 milímetros e a maré estiver alta, será a água que vai invadir a sua casa”, alertou o especialista.

Vale ressaltar que a poluição na região não é recente. De acordo com Moscatelli, a crosta preta acumulada na superfície é um indício de que o esgoto está no fundo das lagoas há, no mínimo, 40 anos.

Ações para reduzir impacto ambiental

Para tentar reverter a situação, a Iguá Saneamento, concessionária responsável pela despoluição do complexo de lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, tem feito ações de limpeza na região. Equipes utilizam dragas para retirar sedimentos acumulados e filtram os resíduos antes de destiná-los de forma adequada.

”Essas balsas especiais são acompanhadas dos instrumentos de dragagem que retiram o sedimento do fundo da lagoa. Retiramos isso, separamos o que tem a possibilidade de ser reciclado do que não tem, para darmos a destinação adequada”, diz Leonardo Soares, diretor de Assuntos Corporativos da Iguá Saneamento.

Desde abril de 2024, cerca de 5.300 balsas com sedimentos já foram retiradas da lagoa. Isso equivale a quase 200 piscinas olímpicas. De acordo com a Iguá, o objetivo é chegar à marca de mil balsas.

A iniciativa, prevista no contrato de concessão da concessionária, está atualmente concentrado na Lagoa da Tijuca. Além de diminuir a poluição, o projeto visa restabelecer a troca de água com o mar e reduzir o risco de grandes inundações naquela área.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Não adianta!!Gente q faz isso é incivilizada mesmo!!!Vem lá da pqp pra infestar os rios….aí depois chove e vem com a ladainha”perdi tuuudo”….Esse espécime já tá na 3° geração e não aprende,é genético!

  2. A Comlurb deveria colocar hora e local fixos para os descartes como nos outros países. Hj vc tem que ligar para uma central e rezar pra que não ser multado e atendido.

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