Ipanema: Mobília do centenário Colégio São Paulo, na Vieira Souto, vai a leilão nesta terça

Aberto em1922, o colégio era o único da rede particular localizado à beira-mar no Rio. Cerca de 20 itens foram oferecidos. Nos bastidores do bairro, tem muito morador se perguntando qual seria o destino do enorme terreno

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Cerca de 20 itens da antiga mobília da escola estão sendo ofertados em um site especializado — Foto: Reprodução

Parte da história da educação carioca será martelada nesta terça-feira (13/05), em um leilão que começa com lances a partir de R$ 60. É o destino de parte do acervo do tradicional Colégio São Paulo, que encerrou as atividades neste ano após mais de um século de funcionamento.

Instalado desde 1922 no número 22 da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, o colégio era o único da rede particular localizado à beira-mar no Rio. A instituição era mantida e dirigida pela Congregação das Irmãs Angélicas de São Paulo, ordem fundada por Santo Antônio Maria Zaccaria. O fim das atividades da instituição foi revelado com exclusividade pelo DIÁRIO DO RIO em setembro do ano passado.

Cerca de 20 itens da antiga mobília da escola estão sendo ofertados em um site especializado, o da Borgerth Teixeira Leiloeiros. São peças raras, muitas datadas das décadas de 1960 e 1970, como escrivaninhas, armários, mesas escolares, cadeiras e móveis com adornos de madeira. Todos os itens devem ser retirados em Ipanema — muito provavelmente no próprio prédio do antigo colégio.

No pacotão a ser leiloado, também estão sendo oferecidos dez antigos bancos da capela da instituição, os chamado de genuflexórios, de madeira, com lance inicial de R$ 7 mil.

Com localização privilegiada, o encerramento das atividades do colégio chamou atenção, é claro, do setor imobiliário, que ‘saliva’ pelo imóvel no metro quadrado mais valioso do Rio. O edifício de quatro andares e terraço, caso seja vendido — com seu potencial de expansão, o que aumenta o apelo para investidores —, pode chegar à cifra de R$ 250 milhões. Até o momento, nenhuma movimentação para colocar o terreno à venda aconteceu. Nos bastidores do bairro, tem muito morador se perguntando qual seria o destino do enorme espaço entre as ruas Joaquim Nabuco e Francisco Otaviano e a pouquíssimos metros da Pedra do Arpoador. O mistério continua.

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