As audiências do jornalista Igor Melo de Carvalho e do motociclista Thiago foram realizadas na tarde desta terça-feira (25/02). Os dois estão não estão mais sob custódia. O motociclista foi solto e Igor, que segue em estado grave no Hospital Getúlio Vargas após receber tiros nas costas, receberá o relaxamento da prisão.
Na madrugada de segunda-feira (24/02), no Viaduto João XXIII, na Penha, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, Igor Melo de Carvalho foi baleado pelas costas. Os disparos foram feitos por Carlos Alberto de Jesus, PM aposentado. Carlos Alberto alegou que estava perseguindo supostos criminosos que haviam roubado o celular de sua esposa. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o Igor, que é jornalista em um canal que cobre o Botafogo, estudante de publicidade na faculdade Celso Lisboa (onde também trabalha) e faz extras como garçom na casa de samba Batuq nos finais de semana, subiu na garupa da moto saindo do local.
Após ser atingido, Igor Melo rastejou para fora da pista até a entrada de uma casa. De lá, ligou para o dono da Batuq pedindo socorro. Assim que chegaram, socorreram o rapaz de imediato até o hospital. Ele contou no caminho que acreditava ter sido vítima de uma tentativa de homicídio ou de latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo a direção do Hospital Getúlio Vargas, o estado de saúde de Igor é considerado grave.
Depois de todo o ocorrido, Igor e Thiago foram detidos pela polícia, que foi até o local averiguar uma denúncia de invasão de domicílio.
O policial da reserva que atirou no jornalista Igor Melo afirmou em depoimento na 22a DP (Penha) ter visto uma arma na mão de Igor, que estava na garupa de uma moto.
Segundo Carlos Alberto, motoristas de outros veículos que estavam no local teriam dito que o motociclista e Igor estariam fazendo um arrastão. Imagens de câmeras de segurança, no entanto, mostram o momento em que Igor subiu na garupa da moto na porta do bar onde trabalha.
O PM da reserva disse ainda que não encontrou o celular da mulher e nem a arma que supostamente estaria com Igor e Thiago.
No caso em tela, há quem já levanta a alegação de ter sido por racismo.
Mas se o policial e/ou sua esposa também forem pretos?
Ao que tudo indica, haver um engano da parte da mulher do policial da reserva ao apontar a dupla na moto como que a tivesse roubado.
Pior ainda o seu marido sair procurando quando nem policial da ativa mais ele é…
Em casos assim, que se mistura o sentimento de vítima e mais do seu familiar que então busca resolver, tem tudo para faltar com o equilíbrio, a razão, e dar errado.