Matheus Ribeiro, o instrutor de surfe que foi acusado de roubar uma bicicleta no Leblon, afirmou que não sabia que a bicicleta elétrica comprada por ele e pela namorada havia sido roubada anteriormente. Ele e Maria Faes compraram o objeto em um site que anuncia produtos usados.
Na semana passada, ele foi parado por um casal branco, Mariana Spinelli e Tomás Oliveira, que o acusou de roubar a bicicleta elétrica deles. Eles estavam em frente ao Shopping Leblon. Matheus, que é negro, gravou os momentos finais da abordagem e procurou a polícia, denunciando o crime como racismo.
Depois, foi identificado um vídeo de câmera de segurança das imediações do local, que mostrou que a bicicleta do casal foi levada por um homem branco conhecido como “Lorão”.
A polícia também descobriu que a bicicleta comprada por Matheus foi anunciada no site de vendas após ter sido roubada e Matheus passou a ser investigado por receptação de bicicleta furtada. A Polícia Civil do RJ afirmou que o objeto foi levado do dono original em fevereiro deste ano em Ipanema.
Neste sábado (19/06), Matheus foi informado pela polícia de que a bicicleta elétrica dele tinha sido objeto de furto. Ele afirmou que não tinha desconfiança nenhuma de que a bicicleta podia ter sido roubada, pois, se tivesse, logicamente ele e a namorada não teriam comprado.
Ele contou que não desconfiou do valor baixo por se tratar de um site de produtos usados: “Por ser uma bicicleta usada, a gente especificou que estivesse próximo à metade do valor de uma bicicleta nova”. Um modelo novo da bicicleta custa, aproximadamente, R$ 8 mil. A usada foi comprada por R$ 3,6 mil.
O instrutor de surfe e a namorada afirmam que cobraram a nota fiscal do vendedor. “A gente acabava sempre cobrando a nota fiscal para ele. Depois, ele disse: ‘Ah, o cara ainda está viajando. Não tenho contato com o primeiro dono ainda. Ele está viajando’, e esse foi o desfecho.
Eles disseram ainda que não desconfiaram da chave para ligar a bicicleta ser diferente de uma original: “Como a gente nunca teve uma bicicleta elétrica, a gente não reparou que a chave poderia ser diferente”, disse Maria Faes, namorada de Matheus.
O dolo não se presume, mas a receptação pode ser figurada por indícios que desviam daquela ideia de boa-fé que se espera. Exemplos: o bem é de valor relativamente alto e foi vendido sem a documentação,manuais… nada! A bicicleta era quase nova e tava pela metade do preço. Pelo que li em outras fontes, foi pago em dinheiro na mão, sem rastreio. E as chaves não eram originais, outra coisa esquisita demais para um produto tão novo. Enfim, cheira muito mal: em termos jurídicos pode muito bem o casal responder por calúnia (porque acusou sem poder provar que era a moto deles) e o cara aqui responder por receptação pelos indícios acima. Um crime não impugna o outro. Cada qual com sua sentença.
Ahãnnnn…ai ai…
Contou com o coitadismo e se lascou!!!
Receptador cara de pau!!!!
Agora você imagina aquele Flávio Bolsonaro que comprou imóvel e no mesmo ano vendeu com mais de 200% de lucro sobre o valor adquirido… É qual Crime?