Justiça concede indenização milionária a familiares de vítima de desabamento da Ciclovia Tim Maia

Companheira, filho, pais e irmãos de Eduardo Marinho de Albuquerque, morto após o 1º desabamento da ciclovia, em abril de 2016, receberão cerca de R$ 1,3 milhão das empreiteiras responsáveis pela construção da pista

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Desabamento da Ciclovia Tim Maia em abril de 2016 - Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

Familiares de Eduardo Marinho de Albuquerque, falecido em abril de 2016 após o primeiro desabamento da Ciclovia Tim Maia, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, receberão uma indenização de cerca de R$ 1,3 milhão.

A quantia será paga, após decisão judicial, pelo Consórcio Contemat/Concrejato, empresas responsáveis pela construção da pista. O valor será dividido entre a companheira de Eduardo (R$ 330 mil), o filho (R$ 330 mil), os pais (R$ 165 mil a cada um) e os 3 irmãos dele (R$ 110 mil para cada).

Vale ressaltar que, paralelamente à indenização, as empreiteiras terão que pagar pensão alimentícia para a companheira de Eduardo até ela completar 76 anos de idade e para o filho dele até o mesmo chegar a 25 anos. O valor será fixado com base nos rendimentos da vítima, que na época tinha 53 anos.

O desabamento da Ciclovia Tim Maia em 2016 aconteceu apenas 3 meses após a inauguração da pista – que custou aproximadamente R$ 44 milhões. Na ocasião, além de Eduardo, outra pessoa também faleceu. Posteriormente, mais 2 desabamentos ocorreram no local: um em fevereiro de 2019 e o último em abril do mesmo ano.

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