Justiça do Trabalho considerou greve dos garis ilegal e determinou que sindicato pague R$ 400 mil de multa pela paralisação

O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município convocou, para a tarde desta quarta, uma concentração em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)

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Foto: Agência Brasil

A Justiça do Trabalho, atendendo a uma petição da Comlurb, determinou no início da noite de terça-feira (29/03) o pagamento no valor de R$ 400.000,00 pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município referente a dois dias de multa por deflagrar uma greve, considerada ilegal, dos garis.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) taxou como gravíssimo o descumprimento da determinação de manter 100% do contingente da categoria trabalhando por tempo indeterminado, e deu prazo de 48 horas para o pagamento da multa sob pena de execução. O TRT também antecipou para a tarde desta quarta-feira (30/03) a audiência de conciliação, de forma presencial, no próprio TRT, no Centro do Rio.

A Comlurb informa que está com um plano de contingência em andamento para evitar prejuízos à população do Rio de Janeiro.  Atrasos pontuais inerentes à condição de greve estão sendo contornados pelas equipes operacionais.  Vale lembrar que qualquer ação que impeça os garis de trabalhar pode configurar crime contra a organização do trabalho.

A Companhia, porém, pede a colaboração da população neste período para manter a cidade limpa, respeitando dia e horário da coleta e descartando corretamente o lixo.

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O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município convocou, para a tarde desta quarta, uma concentração em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

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Trabalhadores da Comlurb iniciaram uma greve na última segunda-feira, (28/03). O comunicado e decisão da greve imediata veio do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, que representa os trabalhadores da empresa.

A paralisação vale para os garis que atuam no Rio de Janeiro e, segundo o sindicato, a legislação será respeitada. Apenas um contingente mínimo continuará trabalhando, visto que a coleta de lixo é um serviço essencial para a cidade.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão:

reajuste de 25% nos salários;

reajuste de 25% no tíquete alimentação;

conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS);

implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).

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