Nesta terça-feira (23/02), a Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público, mas negou o pedido de prisão preventiva da técnica de enfermagem Rozemary Gomes Pita, de 42 anos, que é acusada de simular a vacinação contra a Covid-19 com uma seringa vazia em Niterói. Nesta segunda (22/02), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou e pediu a prisão preventiva da técnica.
A juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza alegou que a prisão seria desproporcional e questionou a solicitação do MP, uma vez que a Polícia Civil sequer fez o pedido após o inquérito.
De acordo com ação do MPRJ, foi verificado em vídeo divulgado nas mídias, que ficou nítido que a técnica de enfermagem não pressionou o êmbolo da seringa, tendo deixado de aplicar o imunizante. O pedido de prisão teve como fundamento o fato de que a liberdade de Rozemary, por ser profissional de saúde, ensejar riscos para a ordem pública, levando em conta a possibilidade de reiteração da prática criminosa
Rozemary vai responder por infração de Medida Sanitária Preventiva e peculato. Ela vai precisar se apresentar mensalmente em juízo e está proibida de se ausentar o estado e de exercer função pública relacionada a imunização contra a Covid-19. Em depoimento à Polícia, ela alegou que estava muito cansada e estressada.