Justiça suspende efeitos da eleição para a nova diretoria da Unimed

O processo foi cercado de polêmicas

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Nesta sexta-feira, 11/09, uma decisão da desembargadora Maria da Glória Bandeira de Mello, da 20a. Câmara Cível, suspendeu os efeitos das eleições para a nova diretoria da Unimed por prazo indefinido. A votação para a diretoria do maior plano de saúde do Rio foi cercada de polêmicas.

As eleições foram parar na Justiça com direito a réplicas e tréplicas judiciais. A Chapa 3 pediu a nulidade da convocação para eleições com base no fato de que a decisão do judiciário previu que as contas deveriam ser prestadas antes e não após a votação à distância e presencial.

Segundo os integrantes da chapa, a atual diretoria, candidata à reeleição pela Chapa 1, liderada por Romeu Scofano, promove uma eleição que está cheia de irregularidades, encrencas já reconhecidas em quatro formais decisões do judiciário e, por isso, a empresa é processada judicialmente.

A principal bandeira da chapa liderada pela oncologista Ana Clara Sande é que não foram tomadas medidas necessárias para sanear a empresa e cuidar de suas 768 mil vidas e 4,5 médicos. Além disso, 54% dos médicos têm mais de 60 anos e encontram-se sem perspectiva de sair da cooperativa porque, para deixar a organização eles têm que desembolsar uma fortuna, onde os mais produtivos devem mais: de R$ 250 a 800 mil reais, a serem pagos em numa fatura única. 

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Sande defende eleições à distância para que mais pessoas votem e o pleito seja mais democrático mas, para tal ineditismo, apesar de tempos do novo normal, precisou entrar na justiça, pedido que atendido pelo desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio.  Na Unimed BH, com número semelhante de cooperativados do Rio e lucro de R$ 200 milhões só no primeiro semestre, houve 5 mil votantes, número recorde na história da organização.

 “Precisamos de eleições seguras e votos do maior número de cooperados votantes para estancar a maior crise de nossa história e que nos leva a um patrimônio negativo de R$ 948 milhões”, justifica a oncologista.

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