Laboratório controlado por cariocas anuncia vacina contra Covid-19

Maior rede de medicina diagnóstica da América Latina, Dasa pretende realizar testes da nova vacina com 3 mil voluntários brasileiros

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Imagem meramente ilustrativa (Foto: O Globo)

O laboratório Diagnósticos da América (Dasa) anunciou, nesta quarta-feira (09/09), acordo para conduzir estudos no Brasil das fases 2 e 3 de vacina contra a Covid-19 com, a princípio, 3 mil voluntários. A pesquisa está sendo desenvolvida pela Covaxx, uma unidade da United Biomedical.

O cofundador da Covaxx Peter Diamedes afirmou, em entrevista coletiva realizada pela internet, que a vacina baseada em peptídeos multi-tope UB-612 está na fase 1 de testes em Taiwan. O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, disse que um protocolo de testes será submetido à Anvisa em dezembro.

O estudo das fases 2 e 3 será realizado com no mínimo 3 mil brasileiros para avaliar se a vacina provoca resposta imune e para definir as doses de segurança necessárias e a eficácia da vacina da Covaxx, segundo Campana.

As empresas afirmam que esperam começar a recrutar pacientes em novembro, após o relatório sob a fase 1 ser submetido à aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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O teste clínico de fase 1/2 no Brasil será financiado em parte por um aporte de R$ 15 milhões da Dasa e do grupo Mafra Hospitalar e outros R$ 15 milhões das empresas MRV, Localiza e Banco Inter.

Maior rede de medicina diagnóstica da América Latina com mais de 50 laboratórios e 250 milhões de exames por ano, a Dasa pertence à família Bueno, ex-dona da Amil. Os atuais controladores do grupo são Pedro de Godoy Bueno e Camila Grossi, filhos do falecido empresário Edson Bueno, que junto com sua primeira esposa, Dulce Pugliese, fundaram a Amil.

Após o término do casamento de 17 anos, Dulce e Edson Bueno continuaram parceiros nos negócios. A sociedade durou 47 anos, até a morte de Edson em 2017, mas a carioca continua à frente dos negócios, ao lado do enteado e da filha.

Nesta terça-feira (08/09), AstraZeneca suspendeu testes de vacina contra a Covid-19 após reação adversa em um dos pacientes testados. O medicamento está sendo desenvolvido junto com a universidade de Oxford, que firmou uma parceria com a Fiocruz para produção das vacinas.

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