Lei do ‘Vale-Tudo urbanístico’ pode acabar com Buraco do Lume

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Foto: Domingos Peixoto - Agência O GLOBO

O polêmico Projeto de Lei Complementar 174, chamado de “Lei do Vale-Tudo Urbanístico”, aprovado na última terça-feira 29/07, tem um artifício que vai permitir a construção de edifícios comerciais na Praça Mário Lago, mais conhecida como Buraco do Lume.

Uma emenda do Projeto de Lei autoriza a construção de subsolo em lojas. Sem que a maior parte dos vereadores percebesse, mudou o uso do Buraco do Lume — um tradicional ponto de manifestações políticas no coração do Centro do Rio. Desde 1986, a área só pode ser usada para a construção de cinemas, teatros, bibliotecas e livrarias, mas a regra aprovada na terça permite o uso comercial.

Conforme antecipou o DIÁRIO DO RIO, em setembro do ano passado, o prefeito Marcelo Crivella mandou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei complementar 128/2019, revogando parâmetros do Corredor Cultural para o “Buraco do Lume”, oficialmente Praça Mário Lago, no Centro do Rio liberando a construção de um espigão na área.

O Buraco do Lume tem muita história, como mostra essa matéria do DIÁRIO DO RIO.

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O DIÁRIO promoveu na última quinta-feira um debate sobre o PLC 174, recebendo o arquiteto e urbanista Roberto Anderson e Claudio Castro, diretor da Sergio Castro Imóveis.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1565&v=LMhC4G5A_pY&feature=emb_title

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3 COMENTÁRIOS

  1. Buraco do Lume , em frente do antigo Banerjão, prédio que vai virar instalações da
    Assembleia Legislativa do Rio Janeiro (as obras do predio são como de igreja, duram desde o tempo que Sergio Cabral era governador) A ALERJ via sair de uma quitinete de 50 m2 para uma mansão de mais de 10.000 m2.

    Haja espaço para os nobres deputados estaduais…

    E o Buraco do Lume…. deixara de ser ponto de encontro no centro da cidade do RJ, para ter algumas construções puxadinhas bem lá no centro da cidade. Hummm ai tem truta…

  2. Essa medida não possui nenhuma justificativa plausível, o que me faz pensar se algum acerto entre o prefeito e construtora aconteceu por trás. O centro não precisa de mais salas comerciais, centenas estão vazias. O porto do Rio é ao lado e precisa de incentivos para a construção, o centro em si já não tem mais esse apelo. Sem falar que o prefeito poderia muito bem revitalizar o pouco de área verde e de lazer que se tem na região, mas não, quer concretar e erguer um espigão espelhado ridículo.

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