Segundo os dados do novo ‘Mapa do Emprego Formal’, lançado este mês pela Secretaria Estadual de Trabalho e Renda (Setrab-RJ), entre contratações e demissões, o Rio de Janeiro registrou um saldo positivo de 28.078 postos no primeiro trimestre de 2021. Só na Região Metropolitana, o balanço foi de 12 mil vagas a mais.
Os dados são do Novo Caged, o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados, disponibilizados pelo Ministério da Economia mensalmente. O total de novos empregos representa a diferença entre as contratações e as demissões feitas no período.
Ao longo desse ano, entre janeiro e março, mês da última atualização, foram 296.554 trabalhadores contratados e 268.484 profissionais desligados de seus empregos. O setor de Serviços foi o que mais cresceu, com um saldo positivo de 17.631 novas vagas. Ao todo, foram 163.763 funcionários contratados e 146.132 desligados em 2021 no setor de serviços.
O setor industrial do estado registrou em 2021 um saldo de 6.202 novos empregos formais e é o segundo setor do ranking.
A construção civil também foi responsável por um saldo positivo de contratações no Rio de Janeiro nos três primeiros meses do ano. Ao todo, foram 25.327 novas contratações e 20.854 desligamentos. O saldo no período foi de 4.473 novos postos de trabalho.
Na agropecuária, o número de contratados também é maior do que o total de demitidos. Mas a diferença é pequena, com saldo positivo de 524 novas vagas apenas.
Dos cinco setores analisados, o comércio é a única com saldo negativo em 2021. São 760 postos de trabalho a menos, na relação contratados (77.317) e demitidos (78.077). O número mais alarmante do setor é o de janeiro, quando o estado teve 5.283 vagas de empregos formais perdidas. Em fevereiro e março, as contratações superaram o número de demissões, mas ainda não foi o suficiente para equilibrar a balança.
No início do ano passado, o governo mudou a metodologia do Caged. Segundo especialistas, as alterações impedem comparações com período anteriores a 2020, quando a metodologia era outra.