O Grupo Light anunciou um lucro líquido de R$ 419 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 341 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado da companhia apresentou alta de 94%, alcançando R$ 579 milhões.
“Estamos reportando mais um balanço saudável, mantendo a tendência do trimestre passado, com os efeitos da reestruturação financeira e do incremento da eficiência operacional”, declarou Alexandre Nogueira, CEO da Light.
A Light Distribuidora foi responsável por 58% do lucro consolidado, alcançando R$ 243 milhões, após ter amargado prejuízo de R$ 430 milhões no primeiro trimestre de 2024. O desempenho foi favorecido pelo crescimento de 2,2% do mercado faturado, impulsionado pela retomada da economia do Rio de Janeiro e pelo aumento de 0,7ºC na temperatura média, que chegou a 28,3ºC.
A reestruturação da dívida da empresa também contribuiu para o bom resultado. A dívida líquida da Distribuidora foi reduzida em 55%, encerrando o trimestre em R$ 4,2 bilhões. O caixa teve aumento de R$ 500 milhões em relação ao quarto trimestre de 2024, totalizando R$ 3,6 bilhões.
Com o compromisso de melhorar a qualidade do atendimento a cerca de 12 milhões de clientes em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, a Light investiu R$ 288 milhões no período, uma alta de 70,8% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Os investimentos foram direcionados para a expansão e manutenção da rede.
O índice DEC, que mede a duração das interrupções de energia, foi de 6,10 horas no acumulado de 12 meses encerrados no primeiro trimestre de 2025, uma redução de 9,5% em relação ao trimestre anterior, o melhor desempenho desde 2015. Já o FEC, que mede a frequência das interrupções, ficou em 2,85 vezes, redução de 6,3%, ficando 36,7% abaixo do limite regulatório.
O índice de perdas totais sobre carga a fio subiu para 30,6%, ante 29,2% no mesmo período de 2024. Segundo dados da ANEEL, as perdas não técnicas na baixa tensão (PNT/MBT) atingiram 70,7%, superando em 31,6 pontos percentuais os 39,16% reconhecidos na tarifa para 2025.
As operações da Light Energia e Light Comercializadora registraram lucro combinado de R$ 183 milhões, impulsionadas principalmente pela marcação a mercado dos contratos da Comercializadora e pela melhora do resultado financeiro.
Se entrar nas favelas e colocar relógio em cada casa vai passar a ter lucro multiBilionário…
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Quem sabe, agora, passam a entregar a conta em domicílio, coisa que só fizeram duas vezes, desde que eu moro no novo endereço – mais de dois anos. O mesmo vale para a Naturgy. Comprovar endereço em cartório ou órgão público? Esqueçam.
A reestruturação financeira da Light passa pela cobrança absurda do TOI (Termo de ocorrência e inspeção), que pune os consumidores indevidamente e arrecada fortunas. A contestação dessa cobrança, cujos valores são feitos pela própria concessionária, só pode ter êxito se feita na justiça, que coincidentemente é extremamente demorada nos despachos dessa natureza de processos e incluem ressarcimento de valores e danos morais. Os serviços da Light são péssimos: variação de tensão na rede, falta de luz recorrente, demora excessiva para o restabelecimento da energia, atendimento desqualificado, etc. Nas cidades do interior do Estado os problemas são crônicos.