Lucas Tristão e empresários acusados de corrupção na Saúde do RJ são soltos

Juíza que decidiu a favor de Tristão e empresários citou excesso de prazo da prisão preventiva e afastamento do governador do cargo para justificar soltura de suspeitos

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O ex-secretário Lucas Tristão (à esquerda) e o governador Wilson Witzel Divulgação/VEJA.com

O ex-secretário do governador afastado Wilson Witzel (PSC) e empresários presos na Operação Placebo, que apura irregularidades nas contas da Saúde do estado durante a pandemia, foram soltos à pedido da Justiça.

Substituta do juiz Marcelo Bretas, que se declarou impossibilitado para julgar o caso, a juíza Caroline Vieira, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou o argumento da defesa de “excesso de prazo” das prisões após oito meses encarcerados.

A magistrada mandou soltar também os empresários Alessandro de Araújo Duarte, Cassiano Luiz da Silva e Juan Elias Neves de Paula. A prisão será trocada por medidas cautelares, como monitoramento eletrônico em tempo integral.

A Operação Placebo é um braço da Operação Favorito, que investiga corrupção em contratos do governo, por agentes públicos e empresários ligados a Witzel e a esposa, Helena Witzel.

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A investigação do Ministério Público Federal aponta que as empresas pagavam propina sistematicamente a agentes públicos em troca de contratos, inclusive por meio do escritório de advocacia de Helena.

Alessandro, Cassiano, Juan Elias e Tristão seriam os operadores de confiança de Mário Peixoto, de acordo com a denúncia.

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