Luiz Lima quer agilidade na Lei do ISS para o setor cultural no Rio

O candidato à Prefeitura do Rio em 2020, Luiz Lima (PSC), quer reaquecer o setor cultural a partir de 2020

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O candidato à Prefeitura do Rio em 2020, Luiz Lima (PSC), quer reaquecer o setor cultural a partir de 2021. Para garantir a implementação de projetos voltados para a área, Luiz Lima aposta na Lei do ISS (Imposto Sobre Serviços), que destina 1% do valor arrecadado pelo ISS para o orçamento da Cultura. “O ISS é o nosso maior tributo, a nossa maior arrecadação, e corresponde a 30% do orçamento do Rio. Você destinar 1% do que é arrecadado pelo ISS para ajuda e fomento da promoção cultural seria fenomenal. Com acontece com a Lei de Incentivo à Cultura e a Lei de Incentivo ao Esporte, no âmbito nacional, aqueles que contribuem com o ISS podem destinar 1% do que pagam para projetos culturais. É uma oportunidade muito boa, mas a Prefeitura precisa garantir muita agilidade para todo esse processo, para gente fomentar, através de propostas apresentadas dentro da Secretaria de Cultura, boas iniciativas. Temos que fazer com que mais pessoas tenham acesso a espetáculos, à peças teatrais, shows e lazer em geral. Eu considero que todo projeto vindo de leis de incentivo deve ter como foco as pessoas que não têm acesso à arte“, afirma.

Para recuperar um dos setores mais atingidos pela paralisação das atividades na pandemia, o candidato defende um plano de socorro para a cultura, setor de eventos e outras áreas, conforme está no plano de governo da coligação O Rio Tem Opção (PSL-PSD). “Temos que elaborar e implementar um plano de socorro e incentivo para serviços, turismo, cultura, eventos, bares e restaurantes. A Prefeitura do Rio será parceira desses agentes na retomada pós-pandemia e formulará estratégias conjuntas para suporte de ações, atraindo apresentações, negócios, feiras e eventos. Vamos contribuir, também, para divulgação destas atividades culturais. Isso é fundamental. Precisamos olhar com carinho para todo este segmento que vive dos espetáculos, eventos e serviços“, explica.

O carnaval também terá um tratamento especial na gestão de Luiz Lima. Apaixonado pelas escolas de samba, ele aposta da força econômica do setor para ajudar o Rio a renascer. “O carnaval é muito bom para a cidade. É bom para o turismo, para nossos hotéis, bares, restaurantes e comércio. Em cada real gasto pelo turista no carnaval, a cidade recebe cinco de retorno. Defendo a valorização do carnaval, com incentivos ao Grupo Especial, aos Grupos de Acesso e blocos tradicionais, além da construção da Cidade do Samba 2, para o Grupo de Acesso, nas imediações da Avenida Brasil. Temos que otimizar o Sambódromo para ele funcionar o inteiro, com restaurante temático e shows, e a Cidade do Samba também. Quando alguém fala em tirar recurso do carnaval, será que eu tenho que desenhar, ora bolas? Isso traz recurso para a cidade. Temos que apoiar as escolas de samba, contemplando contrapartidas culturais e sociais, como projetos nas quadras e cursos de capacitação nos barracões, por exemplo. Várias escolas de samba têm projetos sociais: como Beija-Flor, Mangueira, Portela e Salgueiro. Suas atividades têm consequências positivas tanto para a sociedade quanto para a nossa economia – em que são gerados milhares de empregos e bilhões de reais aos cofres públicos. Segundo dados da Riotur, o Carnaval 2019 impactou R$ 3,8 bilhões na economia do Rio, com mais de um milhão e meio de turistas na cidade e a ocupação da rede hoteleira em mais de 90% durante o período carnavalesco. Temos que aproveitar esse potencial no ano todo. Há impactos diretos (hospedagem, alimentação e bebidas, transporte local, passeios e atrativos e compras) e indiretos (indústria fornecedora de insumos, treinamento, imobiliário, hospitais, entretenimento e logística) na economia.”

Para definir uma equipe à altura do desafio de administrar a Cidade Maravilhosa, Luiz Lima revela que já pensa em nomes para a Secretaria Municipal de Cultura. Ele, no entanto, prefere manter segredo. “Quero uma pessoa que dialogue com todo o setor municipal da cultura e que seja representativa. Nossa meta é escolher pessoas técnicas para as secretarias e autarquias. Já foram feitos alguns convites. A pessoa terá carta branca para desenvolver tudo aquilo que o setor cultural deseja. Não gosto de prometer nada mirabolante, mas temos sempre que mirar em 100% para chegarmos perto dele”, completa.  

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2 COMENTÁRIOS

  1. Nessas horas essas atitudes do Luiz Lima indicam desespero para conseguir mais votos! Eu duvido que ele cumpra tudo isso. Muito blá blá! Não voto por palavras bonitas!

  2. Esse Nadador é muito cara de pau oportunista! prometendo oque todos sabem que ele não vai cumprir.. nunca que um louco desses do PSL vai se preocupar com o setor cultural em qualquer lugar.. nunca! isso vai contra a ideologia deles!

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