Nesta sexta-feira (06/11), o candidato do PSL à Prefeitura do Rio, deputado federal Luiz Lima, fez uma caminhada em Copacabana, na Zona Sul. Após ouvir relatos de moradores sobre os graves problemas de segurança do bairro, ele afirmou que, caso seja eleito, vai trabalhar pela ampliação do programa Copacabana Presente através de parcerias com o governo do estado. O candidato também pediu mais ordem pública na praças, nas avenidas Atlântica e Nossa Senhora de Copacabana, e nas ruas Barata Ribeiro, Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães.
“A Guarda Municipal tem que estar trabalhando com a Polícia Militar e com a Polícia Civil. Em Copacabana, temos o Segurança Presente, que pode e deve ser reforçado com a participação da Guarda Municipal. Nós temos 7.300 agentes na Guarda. Nosso plano de governo prevê a Guarda Municipal armada, com um grupo de elite dentro dela, um grupo bem treinado, capacitado. Nossa intenção é criar uma Polícia Municipal que trabalhe em parceria com a PM, aumentando o efetivo e a qualidade da segurança oferecida ao cidadão, especialmente aqui em Copacabana em em todo nosso cinturão turístico“, explicou.
Ao percorrer um longo trecho da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o candidato, que desenvolve um projeto social esportivo há 11 anos no Posto 6, falou sobre outro problema recorrente no bairro.
“O número de gente morando na rua aumentou muito nos últimos anos. É um problema social grave. Um problema que tem relação com o emprego, com a não presença de família e falta de assistência social. É culpa da falta de planejamento da prefeitura, desde a parte da Secretaria de Assistência Social, passando pelas secretarias de Ordem Pública e Conservação. Precisamos enfrentar essa questão. As pessoas querem atenção e querem ver a presença do poder público. Copacabana é um bairro residencial, turístico e comercial, que mistura todos os segmentos. É um espelho para o Brasil e para o mundo. Tudo que acontece aqui tem uma repercussão imensa.“
Sobre as disputas entre vendedores ambulantes e lojistas, Luiz Lima disse o caminho para resolver o impasse está na ordem pública.
“Você não pode ter um segmento prejudicando o outro. Isso cria ineficiência, a cidade deixa de gerar empregos e cai num caminho que é prejudicial para o município e para qualidade de vida das pessoas de Copacabana. Temos que restabelecer a ordem pública e ter respeito, principalmente, com o cidadão que transita nas ruas. Se a gente não tiver ordem, a gente cai numa espiral de fracasso em todas as áreas“, criticou.
